São Paulo, quarta-feira, 07 de setembro de 2011 |
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Gurgel diz que aumentos para o Judiciário não afetam gasto social
em visita ao Congresso DE BRASÍLIA O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, rebateu afirmações da presidente Dilma Rousseff e negou que o reajuste salarial do Judiciário e do Ministério Público arriscará investimentos em saúde, educação e no social. Ao enviar ao Congresso as previsões do Orçamento de 2012, na semana passada, o governo havia deixado de fora as propostas de reajustes da Justiça, com impacto de R$ 7,7 bilhões nos gastos. Sob pressão do Supremo Tribunal Federal e de Gurgel, o governo refez a proposta. No novo texto, Dilma disse que precisaria sacrificar gastos sociais para atender às demandas do STF e que o cenário pede um ajuste fiscal. Segundo Gurgel, "jamais" o Ministério Público defenderia altas salariais retirando "um centavo sequer" da saúde ou da educação. Ele classificou a proposta como "mera recomposição" de perdas dos últimos anos que, em 2011, seriam de 21%: "No final do governo do presidente Lula, houve uma série de reajustes e recomposição de remuneração de diversas categorias, sem que isso significasse retirada dos recursos que devem ser destinados às prioridades." A proposta do Judiciário eleva a remuneração dos ministros do STF para R$ 30,6 mil, um aumento de 14,7% sobre os atuais R$ 26,7 mil. O texto prevê ainda reajuste de até 56% para servidores. Há também um outro projeto pedindo reajuste de 4,8% para os ministros do STF. Ele disse ainda que a categoria está disposta a discutir uma proposta alternativa. No dia 21, representantes do Judiciário e do Ministério Público preparam um ato de mobilização para pressionar pelo reajuste. Texto Anterior: Frase Próximo Texto: 7 de Setembro será o mais econômico desde 2003 Índice | Comunicar Erros |
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