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Alckmin vai coordenar os prefeitos
Senador eleito Aloysio Nunes fará o contato direto com lideranças locais
Nos demais Estados, articulações ficarão a cargo dos candidatos
do DEM e do PSDB ao governo e ao Senado
DA ENVIADA A BRASÍLIA
DE BRASÍLIA
O governador eleito de São
Paulo, Geraldo Alckmin, e o
senador eleito Aloysio Nunes
Ferreira foram recrutados pelo comando da campanha de
José Serra à Presidência para
assumir a articulação com
prefeitos nos Estados.
Alckmin -que, no Palácio
dos Bandeirantes, será o responsável pela assinatura de
convênios com essas prefeituras- atuará como coordenador da campanha no Estado. Num primeiro movimento, ele enviou cartas convocando prefeitos aliados.
"Nossos adversários estão
abatidos, nós estamos aguerridos nessa campanha pelo
segundo turno", disse Alckmin, segundo quem, Serra terá um "exército" à sua disposição no segundo turno.
Aloysio, por sua vez, se encarregará da interlocução direta com os prefeitos. A meta
é ampliar a votação em São
Paulo. "Há ainda um contingente enorme de eleitores em
São Paulo", afirmou Aloysio.
O comando da campanha
de Serra reproduzirá a estratégia em outros Estados. Em
Santa Catarina, o comitê ficará a cargo do governador
eleito Raimundo Colombo
(DEM). No Rio Grande do
Norte e no Tocantins, os governadores eleitos pelo DEM
e PSDB também coordenarão
a campanha de Serra.
Em Minas Gerais, o deputado Rodrigo de Castro
(PSDB) -ligado a Aécio Neves- foi o recrutado.
A partilha foi fixada na terça, em reunião do comando
da campanha de Serram na
qual foram destacados congressistas para negociação
com o eleitor evangélico.
Pela distribuição, tucanos
recém-derrotados na urna
serão incorporados à campanha. Ontem, os senadores
Tasso Jereissati (CE) e Artur
Virgílio (AM), que tentavam a
reeleição, reclamaram da
atuação do governo contra
suas candidaturas.
Tasso não escondeu as
mágoas com o deputado Ciro
Gomes (PSB-CE), de quem já
foi aliado. "Do Ciro, pode-se
esperar qualquer coisa", disse ao comentar o anúncio de
que Ciro coordenará a campanha de Dilma Rousseff
(PT) no Ceará.
Artur Virgílio também se
disse vítima da máquina do
governo. Ele coordenará a
campanha no Amazonas.
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