São Paulo, segunda-feira, 07 de novembro de 2011 |
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Oposição critica doação maquiada de banco a Lula PanAmericano deu R$ 500 mil em 2006 DE BRASÍLIA A oposição criticou ontem as doações feitas de forma disfarçada pelo banco PanAmericano à campanha presidencial de Lula em 2006. Para líderes oposicionistas, os R$ 500 mil dados pelo banco de Silvio Santos explicam o empenho do governo em salvar a instituição financeira, que tem um rombo estimado em R$ 4,3 bilhões. "Lula usou a estrutura do Estado para retribuir um favor do passado, o financiamento de sua campanha", disse o líder do PPS na Câmara, Rubens Bueno (PR). A Folha revelou ontem que o PanAmericano doou R$ 500 mil para a campanha de Luiz Inácio Lula da Silva em 2006, e que usou empresas de dirigentes da instituição financeira para disfarçar a origem das contribuições. Para o líder do DEM, deputado ACM Neto (BA), as doações mostram que a compra de parte do banco pela Caixa, por R$ 739 milhões, não foi feita por motivos técnicos. "Esses R$ 500 mil maquiados comprovam que a relação entre o PanAmericano e PT é muito além do que há de conhecimento público. O salvamento feito pelo governo foi descabido, com justificativas econômicas frágeis", disse o deputado. Segundo ACM Neto, a oposição fará nesta semana um levantamento de todos os requerimentos já apresentados para pedir esclarecimentos sobre a operação financeira. "O governo e os dirigentes do banco que fizeram a doação têm que vir a público dar explicações", afirmou. Texto Anterior: Governo diz ter feito alerta a Lupi sobre convênios suspeitos Próximo Texto: Agricultura abre processo disciplinar contra Wagner Rossi Índice | Comunicar Erros |
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