São Paulo, terça-feira, 08 de fevereiro de 2011

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OUTRO LADO

Decat diz que precisava quebrar resistência a "nome técnico"

DE BRASÍLIA

Flávio Decat admitiu que procurou a família Sarney em 2008 "para quebrar resistências" em torno da sua indicação para a presidência da Eletrobras.
"Naquela ocasião, que foi completamente diferente da de hoje, era preciso quebrar as resistências políticas que podiam ter a um nome técnico, mas não consegui nada."
Ele negou que seguiu o mesmo roteiro de 2008 para assumir o comando de Furnas. "Nunca mais fiz isso [pedir ajuda], mas, na ocasião, era para ser feito."
Decat afirmou que não se sente devedor da família Sarney porque não foi indicado para Furnas por eles, mas pela presidente Dilma. "Fui indicado por ser técnico."
O novo diretor de Furnas disse que desconhecia que suas conversas com Fernando Sarney tinham sido gravadas pela Polícia Federal.
Em entrevista à Folha, publicada ontem, Decat disse que a Operação Faktor havia registrado apenas uma conversa de Fernando com José Sarney na qual eles falavam da indicação para a Eletrobras e a PF o apontava como sendo o citado no diálogo.
Decat afirmou que não esteve mais com ninguém da família Sarney depois disso.
Em entrevista ao jornal "Valor Econômico" publicada ontem, José Sarney afirmou que "não tem nenhuma ligação com o senhor Decat" e que "não tem nenhuma participação nas decisões do setor elétrico". Procurado, Fernando Sarney não se manifestou. AM e HC


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