São Paulo, sexta-feira, 08 de abril de 2011

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OUTRO LADO

Instituição nega que seus recursos tenham sido usados em esquema

DE BRASÍLIA

O Banco do Brasil disse que "refuta a ilação" feita no relatório da PF de que recursos da instituição foram usados no mensalão. Sobre os pontos acerca da área de marketing do banco e da utilização dos recursos do Fundo Visanet, afirmou que só comentaria, "se necessário, aos órgãos competentes".
Segundo o banco, o fundo não era administrado pelo BB e tinha natureza privada. O ex-diretor de marketing Renato Naegele não foi localizado. Em nota em 2005, ele negou irregularidades.
O BMG disse que os empréstimos ao PT e às empresas de Marcos Valério obedeceram às práticas bancárias. "Se valores obtidos [...] foram destinados a essa finalidade, isso se deu por exclusiva responsabilidade daqueles tomadores, sem conhecimento, consentimento ou participação do BMG."
Procurados, os advogados de Delúbio Soares e Henrique Pizzolato não ligaram de volta. A TV Globo informou que recebeu recursos do Visanet da DNA Propaganda para campanha do cartão Ourocard (BB), veiculada de agosto a dezembro de 2003. Segundo a empresa, foi uma negociação comercial como tantas outras.
A defesa de Marcos Valério contesta que a Visanet movimentasse dinheiro público e que o BB repassasse recursos para o fundo. O Banco Rural disse que não comenta processos que estão em sigilo.


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