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Gleisi faz afagos na oposição e diz a Aécio que precisará de sua ajuda
Com perfil técnico, ministra afirma que não descuidará da política
GABRIELA GUERREIRO
ANA FLOR
MÁRCIO FALCÃO
DE BRASÍLIA
Ao assumir a Casa Civil e
se despedir do Senado, a ministra Gleisi Hoffmann indicou que não deixará de lado
a atuação política, apesar de
ter recebido a incumbência
da presidente Dilma de cuidar da gestão do governo.
A nova ministra fez afagos
no PT e no PMDB, principal
aliado do governo no Congresso, e também na oposição -a quem prometeu uma
"convivência respeitosa".
Gleisi afirmou que sua escolha "manifesta o apreço
[de Dilma pelo] Congresso".
Citando o exemplo da petista
-que era um quadro técnico
e acabou se tornando presidente- disse acreditar que
"a política dá sentido à técnica e esta qualifica a política".
Em uma sinalização de
diálogo com a oposição, Gleisi afirmou que "viver exposta
a pontos de vista contraditórios" é uma "condição" da vida política. "Todos foram adversários duros no debate,
mas prevaleceu sempre a
convivência democrática."
Antes de subir à tribuna do
Senado para seu discurso de
despedida, Gleisi fez um apelo ao senador: "Vou precisar
de ajuda aqui no Congresso".
O tucano sorriu, fez elogios a sua competência e prometeu diálogo.
No discurso de posse no
Palácio do Planalto, Gleisi citou o nome da presidente Dilma 11 vezes. Lembrou ainda
de quanto trabalharam lado
a lado na transição do governo Luiz Inácio Lula da Silva,
no fim de 2002.
A ministra citou ainda seu
antecessor, Antonio Palocci,
afirmando que era um desafio continuar seu trabalho.
Não mencionou, no entanto, as acusações que levaram
à demissão do petista.
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