São Paulo, sexta-feira, 10 de setembro de 2010

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Toda Mídia

NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br

Sob uma estrela

E no fim a resposta de José Serra a Lula surgiu no horário eleitoral "sem citar Lula", noticiou a Folha.com. Mas o caso avançou no exterior, com a Bloomberg dizendo que "Serra procura colete salva-vidas em escândalo fiscal para frear avalanche de Dilma". E a nova "Economist" traz a reportagem "Sob uma estrela da sorte". Avalia que, "a menos que aconteça um cataclismo", Dilma deve ser eleita e "surrar seu único rival sério". No final do texto, "o maior limite ao poder de Ms. Rousseff pode vir de dentro", pois só se filiou ao PT em 2001 e foi imposta -e o "parceiro da coalizão já está falando dos presentes que espera". Com domínio do Congresso, seu governo "poderá ser mais forte no papel que na prática".




E TEM O LANCE DE SÃO PAULO
Carlos Augusto Montenegro, do Ibope, não deu "esperança" à oposição, no blog de Hildegard Angel: "O povo está muito feliz, não dá para mudar isso. E tem o lance de São Paulo, o povo está cansado de São Paulo, FHC, aquela coisa...". E depois falou a Guilherme Barros, no iG, que o caso do sigilo "não deve impedir eleição no primeiro turno", mas: "Pode ter efeito positivo para Alckmin. Em primeiro lugar, porque São Paulo é um dos Estados mais conservadores".

economist.com
Com as Américas de ponta-cabeça, "A ascensão da América Latina"

QUINTAL DE NINGUÉM
A "Economist" dá capa, 14 páginas de reportagens e editorial sobre "a nova promessa da América Latina -e a necessidade de nova atitude ao Norte do rio Grande", dos EUA. Na reportagem principal, "Tão perto e ainda tão longe", Michael Reid ressalta que "uma América Latina mais rica e justa está ao alcance, mas muito tem que ser posto no lugar, primeiro". Nos enunciados das reportagens, "Expansão da classe média requer escolas melhores e reforma nos gastos públicos", "Commodities não bastam para sustentar economias florescentes", "Muitas das empresas não são competitivas" -e, com foto dos presidentes, "Os reformistas venceram, mas eles ainda têm de consolidar seu sucesso". Ontem, quando a edição surgiu on-line, Lula dava nova entrevista à revista.

Quintal
A secretária Hillary Clinton afirmou ver "insurgência" comandada pelo tráfico no México e na América Central. "O governo mexicano discorda", já respondeu o embaixador nos EUA, ontem no "Financial Times". Hillary admitiu que o México tem "capacidade" para reagir, "mas os pequenos países, não". E apoiou "presença vigorosa dos EUA" para a América Central.

Global
A "Economist" postou ontem "Para que serve o Exército do Brasil?", criticando o que ouviu no país _que a força vai proteger Copa e Olimpíada. Afirma que "deveria" priorizar missões de paz, como já faz no Haiti e no Congo. "Mas essas são impopulares em casa." Por outro lado, ontem o "China Daily" destacou a visita que o ministro chinês da Defesa fez ao Brasil.

SEM FIM
O site Teletime postou, sob o título "Opportunity Fund: jornalista é condenado depois de denunciar conflitos na CVM", que "no Brasil são raras as condenações judiciais em decorrência de crimes financeiros", mas "o mesmo não é verdade no que diz respeito a órgãos de imprensa". O editor da revista "Teletime", Rubens Glasberg, "foi condenado ao pagamento de uma indenização que já soma mais de R$ 100 mil". Por outro lado, na revista "Piauí", com a manchete "Protógenes e eu - Como o delegado investigou Daniel Dantas", uma reportagem diz que "o trabalho do delegado era imprestável" e "sua Operação Satiagraha foi uma pantomima", com "hipóteses sem fundamento". Por fim, "se o sistema financeiro moderno é o inferno, pode-se dizer que Dantas não é Lúcifer, o pior dos anjos caídos. Era um diabo como os outros".



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