DE SÃO PAULO

Várias prefeituras paulistas do PSDB mantêm convênios com o Ministério da Saúde. São Pedro, por exemplo, é coberta pelo Samu e acaba de ter o projeto de sua UPA aprovado em Brasília.
"O Samu já funciona muito bem e acreditamos que a UPA melhorará nossa capacidade de atendimento. A questão partidária não nos importa", diz o prefeito tucano Eduardo Modesto.
Em Piracicaba, o prefeito Barjas Negri (PSDB) -que sucedeu José Serra no Ministério da Saúde, em 2002, no governo FHC- cuida de uma central do Samu e adaptou seus prontos-atendimentos ao modelo das UPAs.
Ele, porém, evita criticar o governo paulista por não apoiar os dois programas. "A União está diminuindo a sua parcela no financiamento do SUS ano após ano", diz.
São José dos Campos, também com prefeito tucano, já apresentou projeto de UPA e Samu ao ministério.
Taubaté, gerida pelo PMDB, e nove municípios vizinhos ainda não conseguiram instalar um Samu regional por falta de dinheiro.
"São municípios pequenos, que não têm como dividir a conta. Taubaté assumiria um ônus grande", diz Pedro Henrique Silveira, secretário da Saúde de Taubaté.
Ele acrescenta: "Não adianta esperar o Estado vir em socorro para apoiar um projeto do governo federal porque isso não vai acontecer nunca". (RW)


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