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Marina diz que mundo está próximo de um Armagedon ambiental
No mesmo debate, sobre desenvolvimento do país, Plínio "treme" por falta de tempo
DO RIO
Só Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio
(PSOL) compareceram ontem a debate convocado pelo
ex-ministro do Planejamento
João Paulo Reis Velloso para
discutir um plano de desenvolvimento para o país, na
Academia Brasileira de Letras, no centro do Rio.
Dilma Rousseff enviou seu
candidato a vice, Michel Temer, como representante.
Serra declinou do convite.
Na programação, Velloso
deveria falar por 30 minutos,
mas estendeu sua participação por 1h10min, levando
Marina e Temer a bocejarem
por diversos momentos.
Marina iniciou sua fala
-de 20 minutos- agradecendo a Deus estar ali. Afirmou que o mundo está próximo do "Armagedon ambiental" -referência ao que a Bíblia cita como local da luta
entre homens e Deus nos últimos dias do mundo.
Plínio defendeu o fim do
Senado -"não serve para nada, além de alimentar oligarquias como a família Sarney"- e foi interrompido
quando estava no oitavo minuto de sua explanação.
"Ah, não! Assim não
aguento. Estou até tremendo", reclamou sobre o fato de
ter menos tempo que Marina.
Concluiu em 12 minutos.
Temer falou por 15 minutos. Disse que o governo Lula
pacificou os movimentos sociais e que a eleição será disputada sem "raivosidade".
Como o programa previa a
fala de três jornalistas e dois
ex-ministros (Luiz Furlan e
Roberto Rodrigues), Plínio
afirmou que tinha compromisso e que teria de sair em
dez minutos. Marina aproveitou a deixa e anunciou que
partia naquele momento.
À tarde na PUC, Plínio resumiu sua manhã: "Fui falar
com o PIB. Mas o PIB é muito
babaca. Fica aquela coisa de
Vossa Excelência para cá,
Vossa Excelência para lá".
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