São Paulo, sexta-feira, 13 de agosto de 2010

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Marina diz que mundo está próximo de um Armagedon ambiental

No mesmo debate, sobre desenvolvimento do país, Plínio "treme" por falta de tempo

DO RIO

Só Marina Silva (PV) e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) compareceram ontem a debate convocado pelo ex-ministro do Planejamento João Paulo Reis Velloso para discutir um plano de desenvolvimento para o país, na Academia Brasileira de Letras, no centro do Rio.
Dilma Rousseff enviou seu candidato a vice, Michel Temer, como representante. Serra declinou do convite.
Na programação, Velloso deveria falar por 30 minutos, mas estendeu sua participação por 1h10min, levando Marina e Temer a bocejarem por diversos momentos.
Marina iniciou sua fala -de 20 minutos- agradecendo a Deus estar ali. Afirmou que o mundo está próximo do "Armagedon ambiental" -referência ao que a Bíblia cita como local da luta entre homens e Deus nos últimos dias do mundo.
Plínio defendeu o fim do Senado -"não serve para nada, além de alimentar oligarquias como a família Sarney"- e foi interrompido quando estava no oitavo minuto de sua explanação.
"Ah, não! Assim não aguento. Estou até tremendo", reclamou sobre o fato de ter menos tempo que Marina. Concluiu em 12 minutos.
Temer falou por 15 minutos. Disse que o governo Lula pacificou os movimentos sociais e que a eleição será disputada sem "raivosidade".
Como o programa previa a fala de três jornalistas e dois ex-ministros (Luiz Furlan e Roberto Rodrigues), Plínio afirmou que tinha compromisso e que teria de sair em dez minutos. Marina aproveitou a deixa e anunciou que partia naquele momento.
À tarde na PUC, Plínio resumiu sua manhã: "Fui falar com o PIB. Mas o PIB é muito babaca. Fica aquela coisa de Vossa Excelência para cá, Vossa Excelência para lá".


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