São Paulo, quarta-feira, 14 de setembro de 2011 |
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Campanha pela divisão do Pará terá que ser refeita Frentes que defendem criação de novos Estados usavam o mesmo material De acordo com o TRE, grupos podem fazer ações conjuntas desde que os dois estejam identificados nas peças FELIPE LUCHETE DE SÃO PAULO No primeiro dia de campanha autorizada pela Justiça Eleitoral, a frente que defende a criação do Estado de Tapajós a partir da divisão do Pará anunciou que irá recolher todo o material gráfico já produzido e impresso para se adequar à legislação. O tesoureiro da frente, Edivaldo da Silva Bernardo, afirmou que o setor jurídico percebeu que não poderia adotar a mesma campanha do grupo favorável à criação do Estado de Carajás, como havia sido planejado. Consultado ontem à noite pela Folha, o TRE (Tribunal Regional Eleitoral) do Pará disse que as frentes podem desenvolver campanhas juntas, desde que ambas se identifiquem na propaganda. A parceria funciona como se fosse uma coligação de partidos, segundo o tribunal. Em dezembro, os eleitores do Pará vão votar em um plebiscito para decidir se aceitam ou não a criação dos dois novos Estados. Até o jingle criado pelo marqueteiro Duda Mendonça, cuja letra pede o "sim" aos dois Estados, terá de ser reformulado, segundo Bernardo. Ele presidia o Instituto Cidadão Pró-Estado do Tapajós até a criação da frente, registrada anteontem. Com o marketing prejudicado, serão perdidos cartazes, panfletos e adesivos, diz o tesoureiro da frente pró-Tapajós. Segundo ele, a reformulação atrasará a campanha em uma semana. Quatro frentes foram previstas pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) _uma separatista e uma contrária para cada hipotético Estado. Na prática, as frentes favoráveis à separação resolveram atuar integradas, assim como os grupos contrários. Resolução do TSE diz que as frentes serão "autônomas, não podendo haver arrecadação, repasse e realização de despesas conjuntas ou em benefício de outra frente". Segundo Bernardo, as frentes pró-Tapajós e pró-Carajás definiram anteontem que vão redesenhar a campanha. O plebiscito é apenas consultivo. Mesmo que o "sim" ganhe, a divisão terá de ser aprovada pelo Congresso. Texto Anterior: Elio Gaspari: De Sergio.Buarque@edu para Dilma@gov Próximo Texto: Eleições municipais: Para conter PT, PMDB libera alianças com oposição em 2012 Índice | Comunicar Erros |
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