São Paulo, quinta-feira, 14 de outubro de 2010

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PT vê "desagregação" e age para recompor campanha em Minas

DE BRASÍLIA

A avaliação interna de que há risco de derrota no dia 31 e a constatação de "desagregação" da campanha em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, criaram um clima de tensão na equipe de Dilma Rousseff (PT).
Segundo um assessor, o principal erro foi não ter elaborado um plano B para o segundo turno, graças à "confiança exagerada" na vitória.
A tensão no QG dilmista aumentou no fim de semana, quando o Datafolha divulgou pesquisa indicando redução de 12 para 7 pontos entre Dilma e José Serra.
A prioridade é reestruturar a campanha em Minas, onde a situação é considerada "grave". O presidente Lula desembarca sábado no Estado para encontrar prefeitos.
"Minas merece nossa atenção não só pelo tamanho e peso eleitoral, mas pelo fato de que houve uma certa desagregação das nossas lideranças", disse o presidente do PT, José Eduardo Dutra.
O PT estuda pedir investigação do Ministério Público sobre a acusação de que o ex-diretor de Engenharia da Dersa (estatal paulista responsável pelas estradas) Paulo Vieira de Souza teria desviado R$ 4 milhões da campanha tucana, publicada pela revista "IstoÉ".
Exonerado da Dersa em abril, o engenheiro cobrou solidariedade dos tucanos, em entrevista à Folha. "De repente o Serra, que não o conhecia, passa a defendê-lo", disse Dutra. (VALDO CRUZ, RANIER BRAGON e NATUZA NERY)


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