São Paulo, terça-feira, 16 de agosto de 2011

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Senadores cobram "faxina mais ampla" no governo

GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA

Um grupo de senadores cobrou ontem de Dilma Rousseff uma "faxina mais ampla" nas pastas onde há denúncias de corrupção.
Os parlamentares criaram uma frente de apoio às medidas adotadas pela presidente, mas pedem que a "limpeza" atinja pastas comandadas por outros partidos aliados -além do PR e PMDB.
"Claro que não pode a presidente fazer apuração em cima do PR, em cima do PMDB e não fazer no PT. É muito PT e muito pouco de outros partidos", disse Pedro Simon (PMDB-RS).
O líder do PT, Humberto Costa (PE), ignorou o movimento e subiu à tribuna para falar sobre a crise econômica mundial. Ao ser cobrado por Simon para falar sobre a "faxina", ele minimizou a ação.
"Creio que precisamos ter um olhar mais largo. Esse é um problema do qual o governo está tomando conta e transferindo para aqueles que têm responsabilidade de investigá-lo."
Ao contrário de Costa, os petistas Jorge Viana (AC), José Pimentel (CE) e Eduardo Suplicy (SP) aderiram ao desagravo.
Parte da oposição ingressou no movimento, com exceção do PSDB. "Os meus colegas aplaudem a presidente, mas não assinam a CPI. Isso é contraditório", afirmou Alvaro Dias (PSDB-PR).

PR
Alvo da "faxina", o PR promete anunciar hoje o desembarque da base aliada, medida que ontem não era consenso entre os integrantes do partido.


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