São Paulo, sexta-feira, 18 de março de 2011

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Investigação sobre TV Assembleia é arquivada

Fundação contratada para operar TV nega ligação com ex-diretor

Jornalista atuou como consultor de entidade, mas Ministério Público considerou vínculo entre eles inexistente

DE SÃO PAULO

O Ministério Público de São Paulo arquivou a investigação que fazia sobre o jornalista Alberto Luchetti, ex-diretor da TV Assembleia.
A Promotoria investigava as ligações dele com a Fundac (Fundação para o Desenvolvimento das Artes e da Comunicação), contratada em fevereiro para substituir a Fundação Padre Anchieta na operação da TV legislativa.
O promotor Airton Grazzioli, que limitou-se a ouvir os representantes da Fundac, concluiu que não havia vínculo entre o jornalista e a fundação. "Ele não faz parte da diretoria, do conselho e nem é funcionário da entidade", disse.
Além disso, o Ministério Público concluiu que a contratação da Fundac pela Assembleia, feita sem licitação, foi regular. Ela foi contratada porque a Fundação Padre Anchieta, mantenedora da TV Cultura, decidiu não renovar o contrato com a Assembleia.
O Ministério Público abriu a investigação depois que uma reportagem da Folha revelou que, além de dirigir a TV Assembleia, Luchetti também era consultor da Fundac na época em que ela negociava sua contratação.
O jornalista aparecia como "consultor" da Fundac no site da entidade e ele mesmo disse à Folha na ocasião que era "diretor de conteúdo na área de TV" da fundação.
Grazzioli pediu que a Fundac esclarecesse a natureza de sua ligação com o jornalista. A fundação informou que Luchetti nunca participou de sua diretoria nem foi seu funcionário, mas reconheceu que ele prestou serviços no passado "com o vínculo comercial de consultor".
Os advogados da Fundac disseram também ao promotor que ela nunca deu a Luchetti "poderes para que falasse ou agisse em nome da fundação".


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