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Sem líderes, PSDB discute reestruturação
Serra, Aécio e FHC não participam de executiva nacional do partido para debater rumos após derrota nas urnas
Legenda quer aumentar número de militantes; Guerra diz que decisão sobre comando será tomada apenas em 2011
GABRIELA GUERREIRO
DE BRASÍLIA
O PSDB reuniu sua executiva nacional ontem pela primeira vez desde as eleições
para discutir os rumos da sigla após a derrota de José
Serra para a Presidência.
Sem a presença de líderes
tucanos como Aécio Neves,
Fernando Henrique Cardoso
e Serra, o partido decidiu fazer um plano de reestruturação para as eleições municipais de 2012, embora caminhe para manter o senador
Sérgio Guerra (PSDB-PE) em
sua presidência.
Neutro na disputa entre o
PSDB de São Paulo e o de Minas, Guerra tem apoio do
grupo que teme um racha na
legenda provocado pela disputa entre as alas ligadas a
Serra e a Aécio.
O presidente tucano afirma, porém, que a discussão
sobre o comando da sigla só
terá início às vésperas das
convenções partidárias do
PSDB no ano que vem.
"Temos uma proposta do
Aécio de reestruturar o nosso
programa político. Um grupo, que deve ser composto
por ele, Fernando Henrique,
Serra e Tasso [Jereissati] vão
propor mudanças no programa do partido", disse Guerra.
O PSDB quer aumentar o
número de filiados e militantes com a criação de um "cadastro nacional" para organizar aqueles que mantêm ligação com a sigla.
Segundo Guerra, o partido
volta a se reunir de forma ampliada em dezembro.
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