São Paulo, segunda-feira, 21 de março de 2011 |
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mercado em cima da hora Operários que permaneceram em Jirau apontam situação precária Empregados reclamam de falta de transporte e comunicação RODRIGO VARGAS ENVIADO ESPECIAL A PORTO VELHO Dois mil funcionários da Camargo Corrêa que permanecem no canteiro de obras da usina hidrelétrica de Jirau após o tumulto na semana passada dizem que falta estrutura adequada no local. Até sábado, cerca de 8.000 trabalhadores já tinham sido encaminhados pela construtora a seus Estados de origem. Os 2.000 restantes no canteiro de obras são operários que ficam na margem esquerda do rio Madeira, no local onde está sendo construída a Casa de Força 2. Ali o acesso é feito só por barco. Os trabalhadores relataram acúmulo de lixo e alguns se dizem "ilhados", sem contato com familiares. Esses aguardam transporte até Jaci-Paraná, a 50 km da usina. O consórcio responsável pela usina disse que a impossibilidade de deslocamento na margem esquerda só ocorreu na quinta-feira. Também afirmou que já foi retomada a coleta de lixo e que os que quiserem voltar a seus Estados serão encaminhados e terão seus direitos trabalhistas garantidos. A construção de Jirau está paralisada desde a semana passada, quando uma revolta de trabalhadores destruiu alojamentos e escritórios. No sábado, a Justiça do Trabalho obrigou o consórcio a garantir, entre outras ações, vínculo empregatício e pagamento regular de salários durante a paralisação. A construtora disse que já vinha cumprindo a decisão. Texto Anterior: Dilma cria órgão que cederá aeroporto à iniciativa privada Próximo Texto: Banco de fomento americano diz que crédito ao Brasil deve crescer Índice | Comunicar Erros |
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