São Paulo, quinta-feira, 22 de julho de 2010

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FOCO

Família de ACM cria instituto para formar gestores na Bahia

MATHEUS MAGENTA
DE SALVADOR

O senador baiano Antonio Carlos Magalhães, morto há três anos, dará nome a um instituto de formação de gestores públicos e privados, em Salvador. O espaço, anunciado anteontem por seus familiares, será inaugurado em setembro.
O senador ACM Júnior (DEM-BA), que era suplente do pai e presidirá o instituto, afirmou que o IACM (Instituto Antonio Carlos Magalhães de Ação, Cidadania e Memória) não terá "qualquer caráter político ou partidário".
"Se alguém formado vier a se tornar político, ótimo, mas não haverá nenhum direcionamento político nos cursos ou seminários", disse Júnior.
O espaço será bancado inicialmente pela família de ACM, e depois por captação de recursos da iniciativa privada. A instalação do espaço num casarão alugado no Pelourinho deve custar quase R$ 200 mil.
O espaço também abrigará um museu dedicado a ACM com fotografias, objetos pessoais e um acervo de quase 4.000 livros do político.
"Há documentos históricos que estarão disponíveis para o público, como as correspondências entre ele e o presidente Juscelino Kubitschek", afirmou Júnior.
O prédio deve ser inaugurado em 4 de setembro, quando ACM completaria 83 anos. Ele morreu em São Paulo, aos 79 anos, por falência múltipla dos órgãos.
Com uma carreira marcada por escândalos políticos, ACM foi deputado estadual, deputado federal, prefeito nomeado de Salvador, governador da Bahia, presidente de estatal, ministro de Estado e presidente do Senado.
Em 2001, renunciou ao mandato de senador para evitar processo por quebra de decoro, por suspeita de envolvimento na violação do painel eletrônico do Senado.


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