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FOCO
Família de ACM cria instituto para formar gestores na Bahia
MATHEUS MAGENTA
DE SALVADOR
O senador baiano Antonio
Carlos Magalhães, morto há
três anos, dará nome a um
instituto de formação de gestores públicos e privados, em
Salvador. O espaço, anunciado anteontem por seus familiares, será inaugurado em
setembro.
O senador ACM Júnior
(DEM-BA), que era suplente
do pai e presidirá o instituto,
afirmou que o IACM (Instituto Antonio Carlos Magalhães
de Ação, Cidadania e Memória) não terá "qualquer caráter político ou partidário".
"Se alguém formado vier a
se tornar político, ótimo, mas
não haverá nenhum direcionamento político nos cursos
ou seminários", disse Júnior.
O espaço será bancado inicialmente pela família de
ACM, e depois por captação
de recursos da iniciativa privada. A instalação do espaço
num casarão alugado no Pelourinho deve custar quase
R$ 200 mil.
O espaço também abrigará
um museu dedicado a ACM
com fotografias, objetos pessoais e um acervo de quase
4.000 livros do político.
"Há documentos históricos que estarão disponíveis
para o público, como as correspondências entre ele e o
presidente Juscelino Kubitschek", afirmou Júnior.
O prédio deve ser inaugurado em 4 de setembro,
quando ACM completaria 83
anos. Ele morreu em São
Paulo, aos 79 anos, por falência múltipla dos órgãos.
Com uma carreira marcada por escândalos políticos,
ACM foi deputado estadual,
deputado federal, prefeito
nomeado de Salvador, governador da Bahia, presidente
de estatal, ministro de Estado
e presidente do Senado.
Em 2001, renunciou ao
mandato de senador para
evitar processo por quebra de
decoro, por suspeita de envolvimento na violação do
painel eletrônico do Senado.
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