São Paulo, quinta-feira, 22 de julho de 2010 |
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Toda Mídia NELSON DE SÁ - nelsonsa@uol.com.br Lula chora
Lula surgiu em entrevistas ao "Jornal da Record" e ao recém-lançado "Meia Hora", ontem. No primeiro, chorou ao fazer balanço do governo e recordar a assinatura de um empréstimo de R$ 200 milhões do BNDES a uma cooperativa de catadores de papel, "embaixo daquela ponte lá no Glicério". Na manchete do "JR", ele "fala da hora da despedida, se emociona e diz que não vai se aposentar da política". O portal R7 enfatizou a frase "em política nunca dá para dizer 'não, nunca mais vou fazer isso'". No tabloide, defendeu "Felipão" para treinador da seleção, pela "autoridade moral e respeitabilidade". BAN KI-MOON DE SAÍDA? No "Washington Post", "Funcionária da ONU chama de deplorável a liderança de Ban Ki-moon". Inga-Britt Ahlenius, que chefiava a supervisão interna, questionou o secretário-geral por decisões em sua área e por "liderar a instituição global a uma era de declínio". Dela, em relatório: "Eu lamento dizer que o secretariado está num processo de decadência". O porta-voz da missão americana na ONU concordou e declarou ao "WP" que "a mudança que se aproxima na liderança é uma oportunidade para trazer melhora significativa na sua performance". Aos palestinos No topo das buscas no Yahoo News, com Associated Press, "Brasil dá US$ 14 milhões para ajudar a reconstruir territórios palestinos". Foi o que informou o chanceler Celso Amorim, dizendo que os recursos devem ir para a ONU, para ajuda internacional à Faixa de Gaza. Fósforo branco A BBC Brasil destacou, em reportagem da correspondente Guila Flint, que "Israel promete limitar fósforo branco em guerras futuras", em documento enviado à ONU. A substância, proibida por lei internacional, foi usada para os ataques a Gaza em janeiro do ano passado. DAGONG VS. MOODY'S No "Financial Times", o presidente da Dagong Global Credit Rating, Guan Jianzhong, diz que "as agências de classificação de risco ocidentais são politizadas e não adotam padrões objetivos". Como "a China é o maior país credor, precisávamos ter uma voz sobre como os riscos de créditos são julgados". Acusa Moody's, S&P e Fitch de terem escondido o risco, o que "levou todo o sistema financeiro dos EUA à beira do colapso". Aliás, "os EUA são insolventes e estão diante da falência como uma nação puramente devedora, mas as agências ainda dão nota alta." Corrida à China O "FT" deu que a Agrifirma quer ser a primeira brasileira com ações na Bolsa de Hong Kong. E a Bloomberg ouviu da Bolsa que "está em negociações com mais de uma empresa brasileira". BRI Jim O'Neill, do Goldman Sachs e criador dos Brics, falou à CNBC sobre o risco da retirada do estímulo nos EUA -e afirmou que Brasil, Rússia e Índia "vão gerar tanto crescimento quanto os EUA nesta década". "TEA PARTY" VS. LULA "New York Times" e outros cobriram a abertura da representação política do movimento ultraconservador Tea Party em Washington. Para evitar a acusação de racismo, o grupo destacou membros negros e hispânicos, inclusive uma brasileira que foi para os EUA em 1986. Diz ela: "O que estamos vendo acontecer é exatamente o que aconteceu na América Latina sob ditadores como Lula no Brasil. Vamos pelo mesmo caminho do marxismo do século 21."
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