São Paulo, segunda-feira, 23 de maio de 2011 |
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CASO PALOCCI Dinheiro para empresa no fim do ano é muita "coincidência", diz OAB DE BRASÍLIA - O presidente nacional da OAB (Ordem dos Advogados do Brasil), Ophir Cavalcante, se disse "indignado" com o fato de a empresa do ministro Antonio Palocci (Casa Civil) ter recebido mais de R$ 10 milhões em dois meses após a eleição da presidente Dilma Rousseff, como revelado pela Folha. No ano de 2010, quando o atual ministro era deputado e atuava na coordenação da campanha de Dilma, a Projeto, empresa de Palocci, faturou R$ 20 milhões. Nos dois últimos meses do ano passado, a empresa levou mais da metade desse valor. "Pode-se deduzir que ele teria recebido isso como uma compensação pela campanha, e que teria de ser paga antes de ele assumir o ministério. É muito coincidente", afirmou. "O que mais me assusta é o fato de [a Procuradoria Geral da República] não querer nem investigar. Há uma denúncia que foi formulada, e tem que ser investigada", disse o presidente da OAB. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, já afirmou não ver, até o momento, "elementos suficientes" para a abertura de um inquérito. Ele pediu informações a Palocci e deu prazo de 15 dias para o ministro responder. A oposição começa hoje a recolher assinaturas para uma CPI. O PPS quer levar dois administradores da Projeto à Câmara para dar explicações . Texto Anterior: Câmara de gestão repete modelo criado em 2005 Próximo Texto: Consultoria: Palocci dava "opinião" de mercado, diz dono do grupo WTorre Índice | Comunicar Erros |
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