São Paulo, quinta-feira, 23 de junho de 2011

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Simon diz para Dilma resistir à pressão do PMDB

DE BRASÍLIA

O senador Pedro Simon (PMDB-RS) leu ontem, no plenário, uma "carta aberta" à presidente Dilma Rousseff para pedir que ela resista à pressão de aliados para a ocupação de cargos e maior espaço no governo.
Ao citar nominalmente o próprio partido, o PMDB, Simon disse que o partido tem direito de reivindicar um "quinhão" no governo, mas sem querer tirar vantagens do cargo.
"Quando se diz que as várias áreas do PT, junto com o PMDB e outros partidos, brigam para ter um quinhão, não é por aí. Brigar é um direito. Mas quinhão para tirar vantagem não pode ser", afirmou.
O discurso de Simon ocorre em meio à pressão do PMDB para a indicação de afilhados políticos para cargos no segundo e no terceiro escalões.
Os congressistas querem a liberação, até julho, de metade das verbas de emendas ao Orçamento de 2011 -instrumento que permite destinar recursos para bases eleitorais. Eles pleiteiam ao menos R$ 6 milhões dos R$ 12 milhões reservados a cada um.
Simon pediu que Dilma não se "curve a chantagens políticas em nome da governabilidade".
Ao criticar o Congresso, o senador disse que é difícil falar em independência entre os Poderes quando o Legislativo "utiliza o voto como moeda de troca para nomeações e liberações de recursos que ele mesmo votou". (GABRIELA GUERREIRO)


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