São Paulo, sábado, 24 de julho de 2010

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ANÁLISE

Em ampla vantagem, tucano evita superexposição e bola dividida

VERA MAGALHÃES
EDITORA DE PODER

A primeira pesquisa Datafolha realizada em São Paulo após a oficialização dos candidatos mostra o tucano Geraldo Alckmin no patamar em que estava na pré-candidatura: em ampla vantagem, com chance de liquidar a fatura no primeiro turno.
Isso explica a estratégia adotada por ele no início da corrida: evitar superexposição, optando por agendas seguras, com público "amigo".
Com raras exceções, o tucano tem ignorado iscas que Aloizio Mercadante (PT) lança diariamente em sua direção para debater temas como pedágios, educação e saúde.
O Datafolha também aponta que a principal tática de Mercadante -colar sua imagem à do governo Lula- pode não ser tão eficaz.
São Paulo é, entre os Estados pesquisados, aquele com maior percentual de eleitores que dizem que não votariam de jeito nenhum em candidato apoiado por Lula: 39%.
O petista pode, no entanto, investir nos que declaram voto em Dilma Rousseff (30% dos eleitores do Estado). Ele herda só 35% desses votos, o mesmo que Alckmin.
O terceiro colocado, Celso Russomano (PP), confirma o perfil popular construído como repórter e deputado e pesca a maioria de seus 11% no eleitorado de baixa renda.


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