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Costa nega envolvimento no escândalo dos Correios
Anastasia afirma que o eleitor mineiro é "livre" para optar pelo "Dilmasia"
Candidatos do PSDB e do PMDB se acusam pela situação ruim das estradas em Minas no debate Folha/RedeTV!
RODRIGO VIZEU
PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE
Candidato do PMDB ao governo de Minas, Hélio Costa
se eximiu da responsabilidade pela crise nos Correios e
disse que, embora as indicações para a estatal sejam feitas pelo Ministério das Comunicações -comandado
por ele até março-, é a Casa
Civil que as avaliza.
"Quem faz a indicação é o
ministério... que faz a representação política [inaudível]
da institucionalidade, e é
submetido à Casa Civil", afirmou, em debate Folha/RedeTV! anteontem.
Costa disse não ter responsabilidade pela crise na estatal, que começou com má
gestão e se agravou após o
envolvimento de diretores
em lobby com a ex-ministra
da Casa Civil Erenice Guerra.
Ele também afirmou que
só indicou o ex-presidente da
estatal Carlos Henrique Custódio, demitido por má gestão em julho passado.
"Eu não tenho e não tive
nenhuma responsabilidade,
muito menos por esses diretores que estão agora, que
não foram indicados na minha gestão", disse o ex-ministro das Comunicações.
Costa disse que até mesmo
Custódio, indicado por ele,
só foi confirmado no cargo
após decisão da Casa Civil,
na época já chefiada por Dilma Rousseff (PT).
Anastasia disse no debate
que o eleitor é "livre" para
optar pelo "Dilmasia", voto
casado em Dilma e nele.
Ele negou achar que perca
votos ao ligar seu nome ao
presidenciável José Serra
(PSDB), que quase não aparece em sua propaganda, e
disse estar fazendo campanha "juntamente" com ele.
Porém, sem citar o "Dilmasia", disse que o eleitor decide sua chapa "conforme suas
convicções": "Nós não estamos votando em chapas vinculadas, como na ditadura".
Já Costa, que tem colado
sua imagem a Lula e Dilma,
disse que a petista será eleita
e que é preciso haver uma
"afinação" entre ela e o novo
governador mineiro.
O momento mais quente
entre Costa e Anastasia foi
uma troca de críticas sobre a
má situação das estradas mineiras. O tucano disse que as
vias estaduais têm "excelente qualidade", mas a maioria
das federais é muito ruim. Já
Costa afirmou que a relação
dos governadores tucanos
com o governo Lula é difícil.
Os petistas e peemedebistas que acompanharam o debate passaram pelo constrangimento de assistir, nos
intervalos, nove inserções da
coligação de Anastasia e só
uma da aliança PMDB-PT.
A presidenciável Marina
Silva (PV) foi a figura nacional mais citada no debate:
cinco vezes por José Fernando (PV). Já Dilma, Serra, Lula, Aécio, Fernando Henrique Cardoso e Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) foram citados três vezes cada um.
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