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Ministro se torna réu em ação por improbidade
Pimentel é acusado de
superfaturamento em BH
RAPHAEL VELEDA
DE BELO HORIZONTE
O ministro de Desenvolvimento, Indústria e Comércio
Exterior, Fernando Pimentel,
se tornou réu em uma ação
civil pública da Justiça de Minas Gerais por causa de um
suposto superfaturamento
na construção de casas populares quando era prefeito
de Belo Horizonte, em 2004.
Segundo o Ministério Público Estadual, autor da denúncia, Pimentel fechou
convênio para a construção
de 1.500 moradias por R$ 12,7
milhões, mas pagou R$ 26,7
milhões por 678 unidades.
A defesa do ministro questiona a "boa fé do promotor"
que fez a denúncia.
Ao aceitar a ação, a Justiça
determinou o bloqueio de
R$ 5,2 milhões em bens da
HAP Engenharia, responsável pela construção dos imóveis.
A denúncia diz também
que a empresa doou R$ 235
mil à campanha de reeleição
de Pimentel à prefeitura.
O negócio foi fechado sem
licitação. O dinheiro foi repassado para a HAP por convênio entre a prefeitura e a
Ação Social Arquidiocesana.
O procurador-geral de Belo Horizonte, Marco Antônio
Teixeira, que representa Pimentel, afirma que não houve irregularidades. "Quando
o convênio foi fechado ele
era secretário de Fazenda e
não tinha poder de decisão.
[O promotor] fez uma condução de forma distorcida."
A HAP negou as acusações
e disse que vai recorrer do
bloqueio de seus bens.
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