São Paulo, quinta-feira, 25 de novembro de 2010

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RORAIMA

Ministério Público Eleitoral analisa apuração de dinheiro jogado de carro

DE BOA VISTA - O Ministério Público Eleitoral em Roraima analisa investigação preliminar encaminhada pela Polícia Federal sobre a apreensão de R$ 100 mil jogados da janela de um carro por um aliado do senador Romero Jucá (PMDB-RR), líder do governo no Senado, às vésperas do primeiro turno das eleições.
O dinheiro estava em poder do empresário e colaborador voluntário da coligação de Jucá, Amarildo da Rocha Freitas, irmão do deputado federal Urzeni Rocha (PSDB-RR).
Em depoimento, ele disse ter recebido um envelope das mãos de Jucá, momentos antes da abordagem da polícia, sem saber que era dinheiro.
Ele declarou que, ao sair do escritório do senador, percebeu que estava sendo seguido por agentes federais e que ficou assustado com a situação. Por essa razão, jogou o envelope para fora do carro. O dinheiro foi apreendido.
Segundo o superintendente da PF, Herbert Gasparini, não foi instaurado inquérito policial para apurar o caso, já que não houve flagrante. Nesse caso, é necessária requisição do MPE ou da Justiça Eleitoral.
Ele disse que Freitas manteve o depoimento e que ao longo das investigações não voltou atrás. Além dele, outras duas pessoas foram ouvidas. Jucá nega qualquer envolvimento com o episódio.
Entre fiscalização e apreensão de dinheiro, a PF em RR investigou origem e destino de R$ 5 milhões nessas eleições. Desse número, R$ 2,6 milhões foram apreendidos, R$ 1 milhão liberado e R$ 1,6 milhão continua retido em conta judicial, inclusive os R$ 80 mil que estavam com um coordenador da campanha do senador.
Na época, Jucá alegou que os R$ 80 mil eram para pagamento de cabos eleitorais.


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