São Paulo, sábado, 25 de dezembro de 2010 |
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros
Quércia, ex-governador, morre aos 72 Político havia abandonado a disputa pelo Senado em setembro, quando descobriu volta de câncer de próstata Velório foi no Palácio dos Bandeirantes, e enterro está marcado para as 9h de hoje, no Cemitério do Morumbi
DE SÃO PAULO O ex-governador de São Paulo Orestes Quércia (PMDB) morreu às 7h40 de ontem, aos 72 anos, vítima de um câncer na próstata. Ele estava internado no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, desde o dia 18 de novembro. O corpo do ex-governador foi velado ontem à tarde no Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, e o enterro está marcado para as 9h de hoje, no Cemitério do Morumbi. O governador de São Paulo, Alberto Goldman (PSDB), decretou luto oficial de sete dias no Estado. O caixão foi recebido no Palácio por Luiz Antonio Marrey, atual secretário da Casa Civil, e coberto pela bandeira do Estado de São Paulo. O velório de Quércia ficou aberto ao público durante quatro horas. Estiveram no local a família de Quércia, Goldman, o governador eleito, Geraldo Alckmin (PSDB) e a vice-prefeita de São Paulo, Alda Marco Antônio (PMDB). Também compareceram aliados políticos de diversos partidos e o ministro da Agricultura, Wagner Rossi, que é do PMDB. POLÍTICA Quércia abandonou a candidatura ao Senado no início de setembro deste ano, quando exames revelaram o retorno de um tumor que ele havia tratado em 1997. Na época em que descobriu a recidiva, disputava a segunda colocação, com 26% das intenções de voto, segundo o Datafolha. Havia duas vagas em disputa. Sua saída beneficiou Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), tucano que começou mal nas pesquisas e acabou eleito para a primeira vaga paulista -a segunda ficou com a ex-prefeita Marta Suplicy (PT). Bastante emocionado, Aloysio lembrou da desistência do peemedebista no velório. "Foi uma aliança inédita entre PMDB e PSDB. Ele foi muito importante para a vitória de Geraldo Alckmin e para a minha vitória no Senado", disse o tucano. Ex-radialista, Quércia foi um dos fundadores do PMDB e presidente do diretório paulista do partido. Sob seu comando, o PMDB paulista foi um dos poucos diretórios do país que resistiram à adesão formal ao governo Lula. O ex-governador paulista deixa mulher, Alaíde, e cinco filhos. Texto Anterior: Outro lado: Marco Maia nega irregularidade e diz que ideia de evento era "interessante" Próximo Texto: Força no interior de SP foi lastro eleitoral, mas não levou ao Planalto Índice | Comunicar Erros |
Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress. |