São Paulo, sábado, 26 de fevereiro de 2011 |
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CASA CIVIL PF adia pela quarta vez conclusão de inquérito que investiga caso Erenice DE BRASÍLIA - A Polícia Federal vai adiar pela quarta vez a conclusão do inquérito que investiga suposto tráfico de influência de Erenice Guerra e seus familiares na Casa Civil. A PF escolheu como um dos alvos dessa fase a atuação do marido da ex-ministra. Braço direito da presidente Dilma Rousseff na gestão passada, Erenice deixou o governo no mesmo dia em que reportagem da Folha mostrou que a ex-ministra usou a estrutura da Casa Civil para beneficiar a empresa de seu filho. Até agora foram ouvidas 48 pessoas, entre elas funcionários da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) e empresários ligados a José Roberto Camargo Campos, marido da ex-ministra. Segundo o advogado do casal, Mario de Oliveira Filho, os dois estão em viagem no exterior. Ele sustenta que não há provas contra seus clientes. O último prazo concedido pela Justiça para a conclusão das investigações vence no dia 15 de março. A polícia ainda analisa o resultado da perícia nos computadores apreendidos na Casa Civil e outros órgãos do governo e pretende tomar novos depoimentos. A investigação do escândalo que derrubou oito pessoas no governo se arrasta há 120 dias. Caberá ao Ministério Público Federal definir o novo período da prorrogação. No último pedido da PF, a Justiça autorizou a prorrogação por 60 dias, antes disso foram duas de 30 dias. Texto Anterior: Salário 2: Reajuste do valor do mínimo por decreto é legal, afirma AGU Próximo Texto: Estatal libera verbas a suspeitos de fraude Índice | Comunicar Erros |
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