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Para consultor, é inadmissível que se negue o encontro
DE BRASÍLIA
O consultor Rubnei Quícoli manifestou ontem, em nota
distribuída à imprensa, seu
"repúdio" às negativas iniciais de Erenice Guerra sobre
ter se encontrado com ele no
final de 2009 na Casa Civil.
Ontem, em depoimento
prestado à Polícia Federal,
Erenice voltou atrás e reconheceu tê-lo recebido em audiência em novembro.
"Nesses dias que já se passaram, recebi inúmeras provocações, dizendo que eu
menti, juntamente com os
sócios da EDRB do Brasil",
disse Quícoli.
Ele fez referência a entrevista de Erenice à revista "IstoÉ" em setembro, quando
ela negou ter estado com ele.
"É inadmissível uma então
ministra do órgão máximo do
nosso governo federal ir a
uma revista de grande circulação dizer que nunca esteve
na minha frente, sendo que
acaba de dizer que esteve."
Quícoli contestou ainda a
versão de que teve uma "conversa técnica" na Casa Civil.
Para ele, foi "um encaminhamento da então ministra".
Após o encontro com Erenice, a Casa Civil marcou
-como indicam e-mails entregues por Quícoli à Folha e
à Polícia Federal- uma audiência do consultor com representantes da Chesf (Companhia Hidrelétrica do São
Francisco), no escritório da
estatal em São Paulo.
À PF Erenice negou ter encaminhado os representantes da EDRB à Chesf.
Nos últimos anos, Quícoli
foi investigado sob acusação
de pelo menos dois crimes
(receptação de moeda falsa e
coação de testemunhas) e ficou preso no interior de São
Paulo entre 2006 e 2007, mas
recorreu da decisão judicial e
foi absolvido em segunda
instância. Ele diz que as acusações foram infundadas.
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