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A 6 dias da eleição, Dilma lança "diretrizes"
Candidata defende generalidade das propostas do plano de governo e afirma que são "gerais, não são meta"
Questionada sobre a área econômica, a petista afirma que vai manter câmbio flutuante e "ter blindagem internacional"
ANA FLOR
DE SÃO PAULO
A seis dias da votação do
segundo turno, a campanha
de Dilma Rousseff (PT) lançou ontem em São Paulo 13
diretrizes para simbolizar o
seu plano de governo.
A divulgação oficial do documento, intitulado "Os 13
compromissos programáticos de Dilma Rousseff para
debate na sociedade brasileira", ocorreu em uma reunião
fechada com lideranças dos
partidos da coligação.
Dilma ficou menos de 30
minutos no local. Deixou a
reunião alegando que precisava "poupar a voz" para o
debate da noite, na Record.
Dilma defendeu a generalidade das propostas afirmando que se tratava de "diretrizes". "Eu chamo esses 13
compromissos da construção da nossa governabilidade", disse ela.
"São gerais, não são meta.
Refletem um esforço da nossa coligação, dos nossos 11
partidos, de deixar claro as
nossas diretrizes", afirmou.
O programa de governo
deflagrou uma das primeiras
polêmicas da campanha.
Em julho, a equipe de Dilma protocolou na Justiça um
programa que incluía uma
série de pontos polêmicos,
como o controle social dos
meios de comunicação a revogação da lei que torna propriedades invadidas por
sem-terra indisponíveis para
a reforma agrária.
Diante da repercussão negativa, o PT recuou no mesmo dia. Retirou o texto e
apresentou um novo, sem os
pontos polêmicos. Dilma,
que havia rubricado o texto,
admitiu que não tinha lido:
"Só rubriquei, não assinei".
A campanha decidiu então
redigir um novo documento,
definitivo, que incorporasse
as sugestões -mais moderadas- dos partidos aliados.
DIRETRIZES
O primeiro ponto das diretrizes divulgadas ontem é
"expandir e fortalecer a democracia política, econômica e socialmente". Ambiente,
tema alçado a prioridade para ter votos de Marina Silva
(PV), ganhou um tópico.
Questionada sobre as propostas para a área econômica, Dilma disse que não há
uma diretriz específica. "O
que vamos seguir [é] câmbio
flutuante, inflação sob controle e ter uma política de
blindagem internacional."
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