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Cabral se lança no Rio com mega-aliança
Governador evoca Lula e Dilma e lista investimentos federais no Estado em discurso
ITALO NOGUEIRA
DO RIO
Com uma aliança de 16
partidos, o governador do
Rio, Sérgio Cabral Filho
(PMDB), lançou ontem sua
candidatura à reeleição evocando o alinhamento de sua
administração com o governo federal e a candidata petista à Presidência, Dilma
Rousseff.
Cabral abriu seu discurso
listando investimentos do
governo federal no Rio, como
o Complexo Petroquímico,
Angra 3, que obteve recentemente licença de construção,
o Arco Rodoviário, com obra
em atraso, e obras do PAC
(Programa de Aceleração do
Crescimento) em favelas.
"Quando assumi o Estado,
o Rio era o 20º da federação
[em repasses de recursos federais]. Lula e eu assumimos
um compromisso em praça
pública: tirar o Rio dessa situação. O Estado ia receber
os recursos que ele merecia.
E nós conseguimos", disse.
A convenção do PMDB não
teve a presença de Dilma. O
presidente da sigla, Michel
Temer, candidato a vice de
Dilma, foi. O representante
do governo federal foi o ministro Alexandre Padilha
(Relações Institucionais).
"Trago uma mensagem da
Dilma para dizer a você que
nós, quando formos eleitos,
vamos continuar a parceria
que o grande governo Lula
fez com o Rio", disse Temer.
Cabral busca a reeleição
com uma mega-aliança de 16
partidos (PMDB, PP, PT, PSB,
PSC, PDT, PC do B, PSDC,
PTB, PRP, PHS, PTN, PMN,
PTC, PRTB e PSL).
A aliança teve problemas
ao longo da pré-campanha.
O pré-candidato petista ao
Senado, Lindberg Faria, tentou candidatar-se ao governo
estadual. Cedeu após perder
no Diretório Regional.
Há duas semanas, PT e
PMDB ainda brigavam pela
divisão do tempo de TV na
disputa ao Senado. Decidiu-se que o candidato Jorge Picciani (PMDB) terá o mesmo
tempo de Lindberg.
Cabral vai enfrentar oponentes que também tiveram
dificuldades com alianças.
Anthony Garotinho (PR), que
aguarda decisão da Justiça
Eleitoral para se candidatar,
ainda não fechou acordo
com o senador Marcelo Crivella (PRB), que tenta reeleição.
Por ora, Garotinho tem
apenas apoio do PT do B, que
lançou o ex-pagodeiro Waguinho ao Senado. Caso Crivella não integre a coligação,
pastor Manoel Ferreira (PR)
será o segundo candidato.
Ontem, nem Crivella soube afirmar se irá se candidatar para uma vaga ao Senado
ou à Câmara de Deputados.
O deputado Fernando Gabeira (PV) tenta a sucessão
de Cabral com o apoio de
PSDB, DEM e PPS. Os candidatos da coligação ao Senado são Cesar Maia (DEM) e
Marcelo Cerqueira (PPS).
Colaborou BRUNA FANTTI, do Rio
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