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Após torcer o pé, petista passa a usar bengala
RODRIGO VIZEU
ENVIADO ESPECIAL A OURO
PRETO (MG)
A candidata a presidente Dilma Rousseff (PT) estreou ontem um visual de
bengala na cidade histórica de Ouro Preto (95 km de
Belo Horizonte).
Após desembarcar, disse que precisava comprar
o acessório porque, duas
semanas após torcer o pé,
passaria a usar uma bota
ortopédica menor.
De pronto, um dono de
antiquário surgiu com seis
modelos para ela escolher.
Dilma desfilou, testando
os acessórios. "Essa está
pequena, eu fico torta."
A presidenciável escolheu um modelo do fim do
século 19 da coleção do filho de dez anos do dono do
antiquário. Ganhou a bengala de presente.
Ela deixou o acessório
de lado enquanto gravava
falas para sua propaganda
de TV. As imagens serão
usadas no último programa de Dilma, que vai ao ar
na quinta-feira à noite.
Após pouco mais de 20
minutos de gravações e
outros dez de contato com
a imprensa, seguiu para
um almoço de cerca de
uma hora e meia em um
tradicional restaurante de
comida típica mineira.
A petista sentou com o
candidato ao Senado Fernando Pimentel (PT), o
marqueteiro João Santana
e mais sete pessoas.
Comeu frango com creme de milho e feijão tropeiro. Depois, doces caseiros. O repasto foi regado
por quatro garrafas de vinho chileno Equus -safra
2006, a R$ 95 a unidade.
Dilma, que tirou o casaco para comer, passou o
almoço em conversas animadas. Foi interrompida
três vezes por eleitores que
pediram fotos.
Na saída, ao passar pelos jornalistas, Dilma voltou ao tema bengala, exibindo com orgulho a empunhadura de metal. "O
Pimentel fica brincando
que ela foi do Machado de
Assis", disse, aos risos.
"Na verdade foi do [poeta]
Alphonsus de Guimaraens", brincou Pimentel.
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