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Desaprovação é restrita a "comitê" da oposição, diz Lula
GRACILIANO ROCHA
ENVIADO ESPECIAL A ITAJAÍ (SC)
Principal fiador da candidatura de Dilma Rousseff
(PT), o presidente Luiz Inácio
Lula da Silva ligou sua popularidade recorde à sucessão
presidencial e afirmou que os
3% que acham o seu governo
ruim ou péssimo integram o
"comitê" da oposição.
O presidente foi a Santa
Catarina inaugurar obras de
restauração do porto de Itajaí
(a 93 km de Florianópolis),
destruído em 2008. A cerimônia coincidiu com o aniversário de 65 anos dele.
"Faltando dois meses para
terminar oito anos de mandato, a pesquisa me dá com
84% de bom e ótimo, e apenas 3% de ruim e péssimo.
Esses 3% devem ser do comitê de alguém, não pode ser da
rua", afirmou o presidente.
A alusão é à pesquisa Datafolha que mostra Lula com
patamar recorde desde que
as sondagens começaram,
em 1985. Segundo o instituto,
83% consideram o governo
bom ou ótimo, 13%, regular,
e 3%, ruim ou péssimo.
Além de exaltar a si, o presidente voltou a usar tom
mordaz para falar do episódio em que José Serra (PSDB)
foi agredido com bolinha de
papel e rolo de fita adesiva.
Lula sugeriu que o tucano
adotasse um capacete em atividades de rua: "Se o adversário estivesse com um chapéu desse, não tinha batido o
papel. É importante que, daqui para a frente, em campanhas, a gente use capacete."
Lula foi duro com adversários locais, a quem acusou de
esconderem R$ 1,2 bilhão liberados pela União para vítimas das enchentes de 2008.
Ele sugeriu ao ministro do
Planejamento, Paulo Bernardo, que "convoque" o ex-governador e senador eleito
Luiz Henrique (PMDB),
apoiador de Serra, os congressistas catarinenses e os
prefeitos da área afetada para discutir "cada centavo"
das liberações federais.
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