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Brasil mira mercado de reabastecimento
DE BRASÍLIA
O Brasil se prepara para
entrar no disputado mercado
de aviões de reabastecimento e transporte com o KC-390,
projeto da Embraer bancado
pela FAB que já angariou
promessas de parceria e compras de seis países.
A FAB comprará 28 unidades, que devem ser entregues
após 2014 -custo de R$ 3 bi.
O avião, contudo, é de
uma classe diferente da dos
grandes aviões-tanque A330-MRTT e 767. É menor, assemelhando-se aos atuais KC-130 -o Brasil opera dois desses antigos Hércules capazes
de reabastecer caças, helicópteros e outras aeronaves.
Essa é uma tendência no
mercado, que busca substitutos para os mais de 2.500
Hércules em operação em todo o mundo -em dez países,
voam também as versões de
reabastecimento. O KC-390
mira esse nicho, e já tem mais
de 50 encomendas.
Já entre os pesos-pesados,
a grande competição em curso é a KC-X, que começou em
2007. A Airbus associou-se à
Northrop americana e ganhou da Boeing com o A330.
O contrato era de US$ 35 bilhões para 179 aviões.
A Boeing protestou e, contando com o apoio de políticos descontentes com a vitória europeia, conseguiu a
anulação do processo, que
foi reaberto em 2009. Está em
curso, com a Airbus agora sozinha e a Boeing. Um consórcio azarão da US Aerospace e
a ucraniana Antonov ainda
tenta entrar na disputa.
ACIDENTE
O acidente mais conhecido com a versão comercial do
A330 foi o do voo da Air France entre Rio e Paris, que matou 228 pessoas em 2009.
(IG)
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