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Cineteatro de Orlândia vê queda de 60% de seu público em 14 anos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Com a expansão das redes de cinema dentro de shoppings centers e o surgimento de novas tecnologias, cineteatros da região de Ribeirão Preto estão fadados a fecharem as portas.

"Nosso público caiu em 60% desde quando inauguramos, há 14 anos", afirma Alceu Neves Garcia, do cineteatro de Orlândia.

Por serem reconhecidos como projetos culturais, os cineteatros podem exibir filmes apenas 30 dias após os lançamentos nas redes.

Do total arrecadado, 50% do valor é destinado à empresa distribuidora e 20% ao aluguel do teatro.

"A última maior renda foi na exibição de 'Carandiru', de 2003, quando a bilheteria registrou R$ 10 mil. Hoje, quem vive de cineteatro vive por amor à arte", afirmou.

Para Garcia, a expansão de redes multiplex é sinal de perigo para os cinemas que funcionam nas cidades menores.

Das 60 salas de cinema existentes na região, 42 estão em shoppings centers. Apenas 18, nas ruas.

A estudante Beatriz Faria Campos, 18, admite que não frequenta o cineteatro de sua cidade natal, Matão.

"Gosto de Ribeirão porque as salas são mais modernas", afirma ela, que mora em Ribeirão desde junho.

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