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Empresa vai regularizar bolivianos ilegais Flagrados em Pradópolis podem optar por permanecer na empresa ou ter a rescisão ELIDA OLIVEIRADE RIBEIRÃO PRETO O pesquisador e professor de química da USP de Ribeirão Preto Miguel Dabdoub comprometeu-se ontem a pagar a rescisão e a regularizar a situação ilegal dos bolivianos flagrados há oito dias na Biodiesel Brasil, empresa de Pradópolis ligada a ele. Com isso, os bolivianos poderão optar por permanecer trabalhando com Dabdoub, com contrato formal, ou procurar novos empregos. Se quiserem voltar para a Bolívia, os custos serão pagos pelo docente. O compromisso foi assumido em reunião no Ministério do Trabalho e Emprego em Ribeirão. O valor do acordo será acrescido de multa porque foi constatado trabalho análogo à escravidão, diz o coordenador da ação Mário Tanaka. O valor não foi divulgado. O promotor Flávio Okamoto já havia instaurado uma investigação para apurar crime de redução a condição análoga à escravidão. A procuradora Regina Duarte da Silva, do Ministério Público do Trabalho, propôs o pagamento de R$ 2.500 por danos morais a cada um. Caroline Tortoro, advogada de Dabdoub, disse que bloquearia o pedido. Hoje os estrangeiros devem assinar as rescisões e regularizar a situação no país. Ontem, Dabdoub negou o crime e disse que as jornadas excessivas eram horas extras. Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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