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PM apura festa com sexo dentro de batalhão

Capitão da polícia foi transferido após denúncia de que happy hours eram regados a bebida alcoólica no trabalho

Segundo a PM, todos os fatos estão sendo investigados, mas testemunhas ouvidas negaram o ocorrido

DARIO DE NEGREIROS
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Um capitão da Polícia Militar de Ribeirão Preto foi transferido após a corporação receber denúncias de que ele fazia sexo com mulheres PMs e promovia happy hours regados a cerveja dentro de um batalhão da cidade.

Segundo a polícia, a denúncia anônima foi feita por e-mail no final do ano passado. De acordo com a mensagem, alguns policiais militares também participaram das festas.

Os nomes dos PMs -do oficial e dos demais policiais- não foram divulgados pela corporação.

Ainda segundo a polícia, as festas ocorriam nos moldes de "confraternizações de fim de tarde". Além disso, o oficial ainda praticava sexo com duas soldados temporárias dentro da companhia, segundo a denúncia.

O capitão permitia ainda que um veículo particular fosse estacionado dentro do pátio da companhia, o que é proibido pelas normas da PM.

Por meio de seu departamento de comunicação social, a PM confirmou o recebimento das denúncias e a transferência do capitão, que ocorreu em fevereiro.

Uma das mulheres PMs que supostamente se envolveram com o capitão saiu da corporação após seu prazo contratual ter terminado.

FATOS DISTINTOS

A corporação informou que a transferência do capitão e a saída da PM do batalhão são fatos distintos. Também não há relação entre esses episódios e as denúncias recebidas pela polícia.

A corporação não revelou o nome da companhia onde aconteciam os supostos happy hours, mas disse que ela pertence ao 3º Batalhão de Polícia Militar do Interior e está localizada na zona norte de Ribeirão Preto.

De acordo com o capitão Fernando Aparecido de Souza, chefe da seção de comunicação social da PM, procedimentos administrativos foram instaurados para apurar os fatos denunciados.

Após finalizada a apuração, as conclusões serão enviadas à Corregedoria da PM.

A polícia afirmou ainda que funcionários que trabalhavam com o capitão na mesma companhia foram ouvidos e que, até ontem à tarde, todos eles negaram os fatos denunciados.

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