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Sem mão de obra, construção civil atrai mulheres

Elas já representam 8% do quadro de trabalhadores do setor em 5 dos municípios mais populosos da região

Curso prático sobre construção civil aberto em São Carlos atrai 500 mulheres para somente 150 vagas

RICHARD SELESTRINO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

Com falta de mão de obra masculina diante de um cenário de avanço da construção civil, as mulheres estão entrando cada vez mais neste mercado para suprir a demanda da indústria.

Em cinco das cidades mais populosas da região -Ribeirão Preto, São Carlos, Araraquara, Sertãozinho e Barretos-, a presença feminina na construção civil já responde por 8% do quadro de trabalhadores, segundo o Ministério do Trabalho e Emprego.

Em São Carlos, um curso aberto apenas para as mulheres recebeu mais de 500 inscrições, para 150 vagas. Com a procura recorde, o número de postos quase dobrou.

Nas próximas semanas, ao menos 250 estarão aptas a realizar funções de pedreiro, pintor, azuleijista, instalador de hidráulica e marceneiro.

O secretário de Trabalho, Emprego e Renda de São Carlos, Emerson Domingues, vê a profissionalização de mulheres para o setor como meio de inclusão social. Elas recebem vale-transporte e babás, para filhos de até 13 anos.

Araraquara formou 270 mulheres em 2011 -quase 10% dos formandos em cursos em parceria entre prefeitura e o Senai.

A dona de casa Lizeti Cristiane dos Santos da Silva, 31, disse sonhar com um emprego no setor. "Também quero ajudar quem não tem condições de construir suas casas."

O Sinduscon (sindicato da indústria) diz que a mão de obra feminina é bem aceita em áreas como assentamento de azulejos, revestimentos cerâmicos e eletricidade.

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