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Campanha eleitoral começa com ataques entre Dárcy e Nogueira

Trocas de acusações entre tucano e a prefeita foram a marca das convenções no final de semana

Agora candidatos, políticos de Ribeirão Preto não citam, no entanto, os nomes dos adversários nas críticas

Fotos Edson Silva/Folhpress
A prefeita Dárcy Vera e Marinho Sampaio (PMDB), que será novamente candidato a vice
A prefeita Dárcy Vera e Marinho Sampaio (PMDB), que será novamente candidato a vice

GABRIELA YAMADA
DE RIBEIRÃO PRETO
WOLFGANG PISTORI
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

A campanha eleitoral em Ribeirão Preto começou com ataques entre a prefeita Dárcy Vera (PSD) e o tucano Duarte Nogueira nas convenções que definiram seus nomes como candidatos de seus partidos.

Os dois e representantes das siglas evitaram citar nominalmente os rivais.

Do lado tucano, as críticas foram sobre o suposto inchaço da Coderp (Companhia de Desenvolvimento Econômico), o número de partidos (dez) coligados para a campanha de reeleição de Dárcy e o déficit no caixa. "Ribeirão gasta mal seu dinheiro. A cidade tem gastos europeus e resultados africanos", disse Nogueira no sábado.

Ruy Salgado Ribeiro, coordenador do diretório regional do PSDB e ex-superintendente da Coderp, afirmou que lamenta o fato de a prefeitura possivelmente fechar o ano com déficit orçamentário.

Com os ataques, sobrou até para o PC do B. A vereadora Silvana Resende (PSDB), que anunciou não ser maios candidata, criticou o fato de o partido apoiar o PSD.

"A esquerda e a direita estão juntas com projetos que não são de interesse do povo e sim, pessoais", afirmou.

Até a semana passada, o vereador André Luiz da Silva (PC do B) era líder do bloco de oposição ao governo.

Já na convenção do PSD, ontem, Dárcy afirmou que pretende fazer uma campanha "limpa", sem ataque a nenhum dos adversários.

"Para cada crítica que fizerem, mostrem dez obras da prefeitura", disse a prefeita.

Só que, em seus discursos na convenção, Dárcy e os representantes do partido também não pouparam críticas aos tucanos. "Essa cidade ficou quase 50 anos nas mãos dos mesmos sobrenomes. Não basta ter sobrenome tradicional", disse, referindo-se a Welson Gasparini e à família de Duarte Nogueira.

Dárcy ainda criticou o foco da campanha do PSDB: a camada popular.

"Tem candidato que nasceu nessa cidade e que, se não tiver GPS, não volta para casa. É candidato que começou a falar de atenção aos pobres, mas não pega na mão do povo, não abraça o povo."

Procurado ontem depois das declarações de Dárcy, Nogueira disse que não irá comentar as críticas.

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