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Candidatos estimam gastos de R$ 47 mi É a soma dos valores declarados pelos candidatos às prefeituras de Ribeirão, Franca, São Carlos e Araraquara Campanhas deverão priorizar o tempo de TV, a panfletagem e o corpo a corpo, já que as regras estão mais rígidas GABRIELA YAMADADE RIBEIRÃO PRETO JOÃO ALBERTO PEDRINI COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO Os 23 candidatos às prefeituras de Ribeirão Preto, Franca, São Carlos e Araraquara preveem gastar até R$ 47 milhões durante a campanha. O levantamento foi feito pela Folha com os diretórios dos partidos e a partir dos registros das candidaturas. A maior previsão de gastos na campanha é a de São Carlos, onde o teto fixado pelos candidatos é de R$ 15,5 milhões. O tucano Paulo Altomani, que concorre ao Executivo da cidade, é o que prevê gastar mais com publicidade entre os candidatos das quatro cidades: R$ 6,5 milhões. Júlio Soldado, representante do PSDB na cidade, afirmou que o valor é referente a despesas como programas de TV, marketing, cabos eleitorais e gráficas. Ainda em São Carlos, Eduardo Cotrim (PMDB) e Oswaldo Barba (PT), candidato à reeleição, fixaram teto de R$ 4 milhões. Já João Gandini (PT), candidato à Prefeitura de Ribeirão, e Marcelo Barbieri (PMDB), candidato à reeleição em Araraquara, preveem gastos de R$ 5 milhões. A campanha milionária de Gandini deverá valorizar a sua trajetória de vida, marcada pela infância pobre, vinculando sua imagem à do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 2008, o também petista Feres Sabino, então candidato à Prefeitura de Ribeirão, foi o que mais gastou na cidade durante a campanha em relação ao número de votos que obteve nas urnas. Ele, que ficou em terceiro, gastou R$ 965.488 na campanha, o que significou um custo de R$ 40,48 para cada um dos 23.839 votos recebidos. Neste ano, em Ribeirão, os seis candidatos, somados, preveem gastos de R$ 15,03 milhões. Os valores significam o limite do que pretendem gastar. Se extrapolarem, pagarão multa. As campanhas deverão priorizar o tempo de TV, a panfletagem e o corpo a corpo, uma vez que as regras para as eleições estão mais rígidas na cidade, com proibições de bandeiras, cartazes, adesivos e cavaletes. A prefeita Dárcy Vera (PSD), que prevê gastar até R$ 3,9 milhões, ainda não divulgou o marqueteiro contratado para tentar levá-la a um segundo mandato no Palácio Rio Branco. Enquanto isso, o deputado federal Duarte Nogueira (PSDB), que deverá focar a população carente durante a campanha, prevê um gasto semelhante -R$ 3,8 milhões. Embora tenha declarado à Justiça Eleitoral gasto de R$ 2 milhões, Fernando Chiarelli (PT do B) nega ter o valor. Uma possível dificuldade financeira também deverá ser enfrentada por Marco Aurélio Ubiali (PSB), que disputa a eleição em Franca. Ele, que declarou o maior teto no município -R$ 2 milhões -, disse que está preocupado porque o partido não o procurou para discutir apoio financeiro. "Estou isolado financeiramente pelo partido. Acho que terei de bancar minha campanha e o valor, certamente, seria muito menor." Ninguém do PSB se manifestou. Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros |
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