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Grupo diz que pode voltar a invadir área

No sábado, policiais e sem-teto entraram em confronto, que terminou com dois feridos

COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE RIBEIRÃO PRETO

O grupo de pessoas que ocupou irregularmente uma área do Estado e entrou em confronto com a Polícia Militar anteontem no Jardim Branca Salles, em Ribeirão Preto, informa que pode voltar a agir no local.

"Não vamos desistir. Só queremos um lugar para morar. Se nos tiram de lá hoje, voltamos amanhã. A intenção é pressionar os governos a construir uma casa para quem precisa", afirmou ontem à Folha o pedreiro Anderson Alex Santos, 26.

No sábado, policiais foram ao terreno derrubar barracos de madeira e lona que estavam sendo erguidos. Houve confronto, duas pessoas se feriram e outras duas foram detidas e, segundo a PM, liberadas em seguida.

Vizinhos da área e as pessoas envolvidas disseram que a Polícia Militar, sem negociar com os ocupantes, utilizou balas de borracha e bombas de efeito moral para dispersar o grupo.

A PM, por meio de nota enviada por e-mail, nega e diz que tentou negociar com os invasores.

A ação contou com dezenas de policiais, motos, veículos, helicóptero e integrantes da Força Tática.

Denir André da Silva, 38, um dos que tentaram ocupar a área, classificou a ação da polícia como "exagerada" e disse que houve truculência. "Chegaram jogando bombas. Isso poderia ser evitado."

Ele disse ainda que a maioria dos invasores não possui casa e fica "de favor" em residências de amigos ou parentes. Por isso, recorreram à invasão da área do Estado.

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