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PM fecha cinco bases de policiamento em Ribeirão e Bonfim

Corporação diz se tratar de 'modernização de policiamento', sem data para início

GABRIELA YAMADA
DE RIBEIRÃO PRETO

Cinco bases da Polícia Militar foram fechadas ontem em Ribeirão Preto. A corporação afirma que a decisão faz parte de uma reestruturação da PM na cidade.

De acordo com o capitão Mauricio Rafael Jerônimo, chefe do setor de comunicação da polícia, essas bases passarão a funcionar em conjunto com o Corpo de Bombeiros e a Guarda Civil.

Não há data, porém, para o início de funcionamento dessa proposta.

A medida atinge as bases, Campos Elíseos, Ipiranga, Sumarezinho e o distrito de Bonfim Paulista. A da Lagoinha fecha só à noite.

Segundo ele, trata-se de uma reestruturação para aplicar um "conceito moderno de policiamento".

Os quatro policiais que trabalham hoje em cada uma dessas bases serão deslocados para realizar o policiamento em toda a cidade.

"Para se ter uma ideia, hoje, se ocorrer um furto na região de uma dessas bases, o policial que está nessa unidade não pode abandonar seu posto para atender a ocorrência", disse o capitão.

Candidata à reeleição, a prefeita Dárcy Vera (PSD) reclamou da decisão. "Estamos com um problema sério de violência. Essas bases não podem fechar."

No final da tarde de ontem, ela disse que tentou contato com o governador Geraldo Alckmin (PSDB), com quem vem tendo atritos desde 2011. Até as 20h30, não havia conseguido. Nas eleições, um de seus oponentes é o candidato de Alckmin, o tucano Antonio Duarte Nogueira Junior.

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