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Carrapatos ainda infestam áreas da USP

Especialista afirma que infestação está contida em área interna do centro de lazer, mas área externa é problema

Universidade diz que trabalha para conter os ácaros e para liberar o Cefer 'o mais rápido possível'

ELIDA OLIVEIRA
DE RIBEIRÃO PRETO

A infestação de carrapatos no interior do Cefer (centro de lazer) da USP em Ribeirão Preto, que está fechado há dois meses para controle do parasita, já está contida. Mas a infestação em outros locais da universidade segue alta.
Além das capivaras, os carrapatos podem ser levados de um lugar a outro na USP por cães, gatos e gambás.
As informações são de Carlos Alberto Perez, coordenador de pesquisa em controle do carrapato-estrela da Esalq/USP de Piracicaba, e da coordenadoria do campus.
Segundo Perez, o ginásio e as salas de aula do Cefer estão aptos a serem reabertos.
Já as áreas externas, como a pista de atletismo e a quadra de futebol, por exemplo, ainda estão infestados.
A aproximação de professores e alunos pode aumentar o risco de transmissão da febre maculosa nesses locais.
Em junho, um educador de práticas esportivas da USP teve uma forte reação alérgica às picadas de carrapatos. O caso chamou a atenção da universidade, que vetou o acesso ao local em setembro.
Atualmente, outras áreas, como a biblioteca e o local em frente à Faculdade de Medicina, também tiveram carrapatos -ou seja, os ácaros não estão restritos ao Cefer.
Foi em uma festa em frente à medicina no mês passado que uma aluna de enfermagem foi picada por carrapatos e desenvolveu sintomas semelhantes ao da febre maculosa -um laudo confirmará ou não a doença.
A coordenadoria do campus informou que trabalha na contenção e para que a liberação do Cefer ocorra "o mais rápido possível". Porém, não há data para isso acontecer.

AÇÕES
Há 15 dias a USP começou a aplicar carrapaticidas na Escola de Educação Física e Esporte e na FEA-RP, além do interior do Cefer, afirmou Dalton Mataruco, da seção de parques e jardins da instituição.
Perez disse que, apesar dos avanços, o controle dos carrapatos ainda está na fase inicial. Segundo ele, até fevereiro deverá ser feito o mapeamento dos ácaros para saber as áreas de infestação.
A colocação de barreiras físicas para conter o avanço das capivaras, do lago para o campus, ainda não foi feita.
Além disso, ele diz que gambás, gatos e cachorros podem espalhar os ácaros.

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