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Construção civil quer retomar vagas
Setor que "bombou" em 2008 busca recuperação
JEAN DE SOUZA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO
Nesse Dia do Trabalho, a
construção civil, um dos setores que mais geram empregos
em Ribeirão Preto, também vive momentos de incerteza devido à queda das contratações.
No primeiro trimestre deste
ano, as demissões de serventes
de obras, por exemplo, que chegaram a 908, foram maiores
que as contratações, 833, segundo dados do Ministério do
Trabalho e Emprego.
O saldo negativo no trimestre foi de 75 vagas. No mesmo
período do ano passado, a profissão registrou o maior saldo
no município, com a criação de
533 vagas.
Segundo o diretor regional
do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do
Estado de São Paulo), José Batista Ferreira, o setor teve um
"soluço" entre o final do ano
passado e o começo deste ano,
por conta da crise. A recuperação, que Ferreira afirma já ter
se iniciado, deve se dar a partir
de empreendimento voltados
para as classes de menor renda,
tendo como impulso o programa Minha Casa, Minha Vida.
O diretor do Sindicato dos
Trabalhadores na Construção
Civil em Ribeirão, Carlos Miranda, disse que a retomada das
contratações na construção civil já começou. "Os empresários já estão ligando atrás de
mão-de-obra", afirma.
Uma análise das estatísticas
do Ministério do Trabalho
mostra também, que entre os
demitidos, professores de língua portuguesa, literatura, educação física e filosofia tinham
os salários mais baixos no primeiro trimestre (média de R$
400). Os mais altos eram de diretores comerciais (R$ 19,5
mil) e industriais (R$ 16,7 mil).
Por aula, cada professor de
ensino fundamental ou médio
recebe R$ 7,58, e sua remuneração varia conforme a quantidade de aulas. Já cargos gerenciais ou de diretoria pagam, em
Ribeirão, acima de R$ 12 mil.
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