Ribeirão Preto, Sexta-feira, 01 de Maio de 2009

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Construção civil quer retomar vagas

Setor que "bombou" em 2008 busca recuperação

JEAN DE SOUZA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA RIBEIRÃO

Nesse Dia do Trabalho, a construção civil, um dos setores que mais geram empregos em Ribeirão Preto, também vive momentos de incerteza devido à queda das contratações.
No primeiro trimestre deste ano, as demissões de serventes de obras, por exemplo, que chegaram a 908, foram maiores que as contratações, 833, segundo dados do Ministério do Trabalho e Emprego.
O saldo negativo no trimestre foi de 75 vagas. No mesmo período do ano passado, a profissão registrou o maior saldo no município, com a criação de 533 vagas.
Segundo o diretor regional do Sinduscon (Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo), José Batista Ferreira, o setor teve um "soluço" entre o final do ano passado e o começo deste ano, por conta da crise. A recuperação, que Ferreira afirma já ter se iniciado, deve se dar a partir de empreendimento voltados para as classes de menor renda, tendo como impulso o programa Minha Casa, Minha Vida.
O diretor do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil em Ribeirão, Carlos Miranda, disse que a retomada das contratações na construção civil já começou. "Os empresários já estão ligando atrás de mão-de-obra", afirma.
Uma análise das estatísticas do Ministério do Trabalho mostra também, que entre os demitidos, professores de língua portuguesa, literatura, educação física e filosofia tinham os salários mais baixos no primeiro trimestre (média de R$ 400). Os mais altos eram de diretores comerciais (R$ 19,5 mil) e industriais (R$ 16,7 mil).
Por aula, cada professor de ensino fundamental ou médio recebe R$ 7,58, e sua remuneração varia conforme a quantidade de aulas. Já cargos gerenciais ou de diretoria pagam, em Ribeirão, acima de R$ 12 mil.


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