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Aparelhos de raio-X ficam guardados à espera de obras
Prefeitura de Ribeirão diz que a instalação depende de reformas nos postos
De acordo com funcionários da UBDS Central, o aparelho que está sendo utilizado atualmente quebra toda semana, afetando pacientes
Edson Silva/Folha Imagem
![](../images/r0105201001.jpg) |
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Caixas comaparelhos de raio-X e outros equipamentos guardados em depósito da prefeitura
DA FOLHA RIBEIRÃO
Três aparelhos novos de raio-X estão há um mês dentro de
caixas na Prefeitura de Ribeirão Preto à espera de reformas
das UBDSs (Unidades Básicas
Distritais de Saúde) Central,
Castelo Branco e Norte. Outros
equipamentos novos como macas, mesas e camas elétricas
também estão guardados no
mesmo depósito. O valor dos
materiais não foi divulgado.
De acordo com a assistente
da Secretaria da Saúde, Darlene
Mestriner, os aparelhos foram
comprados com recursos do
Qualisus, programa federal para renovação de equipamentos
e obras nas unidades de saúde,
e começaram a chegar no início
de abril. O programa destinou
R$ 2,8 milhões para equipamentos e obras.
Enquanto os novos aparelhos de raio-X estão encaixotados, funcionários da UBDS
Central afirmam que o atual
equipamento da unidade quebra toda semana e prejudica o
atendimento dos pacientes.
"O aparelho ficou mais de um
mês numa caixa, no canto da
entrada da unidade, e ninguém
falava o que seria feito. Enquanto isso, o nosso raio-X vivia quebrando e os pacientes
eram levados para outras unidades. É uma bola de neve, que
não prejudica só o paciente,
mas os profissionais de outras
unidades que ficam sobrecarregados", disse uma enfermeira
que não se identificou.
O gerente da UBDS Central,
Celso Luiz Lopes, disse que a
instalação do novo equipamento poderia dar resultados mais
precisos e diminuir o tempo de
espera dos pacientes que precisam do exame. "É um aparelho
muito mais moderno e preciso,
que quando instalado vai dar o
resultado do exame com muito
mais rapidez e, consequentemente, diminuir o tempo de espera dos pacientes da rede."
De acordo com a Coordenadoria de Comunicação da prefeitura, atualmente existem
aparelhos de raio-X nas UBDSs
Norte, Central, Vila Virgínia,
Cuiabá e no Núcleo de Gerenciamento Assistencial. Os aparelhos realizam, em média,
4.000 exames por mês cada.
Segundo Darlene, os equipamentos novos não podem ser
instalados antes da reforma das
unidades por determinação do
Ministério da Saúde. Por esse
motivo, de acordo com ela, eles
estão armazenados.
"É uma normativa do Ministério, então não adianta implantar um equipamento e logo
ter que tirar do local para transferir para outra sala."
A assistente disse ainda que a
compra dos equipamentos foi
mais rápida porque dependia
só de pregões, enquanto que a
licitação das obras nas unidades dependia de execuções e
aprovações de projetos.
"É um processo mais demorado mesmo, mas para um projeto que estava parado desde
2005, agora até que estamos
dando continuidade de uma
maneira rápida", afirmou.
A licitação das obras já foi
aberta e em dois meses deve ser
concluída. Em seguida devem
começar as reformas, mas ainda não há prazo para a implantação e início do funcionamento dos novos aparelhos.
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