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INFÂNCIA
Calçadista deixa de usar crianças
Auditoria descarta trabalho infantil
da Folha Ribeirão
Uma auditoria feita em indústrias de calçados de Franca no segundo semestre do ano passado
confirmou a erradicação do trabalho infantil em empresas do setor.
A Facef (Faculdade de Ciências
Econômicas, Administração e
Ciências Contábeis de Franca) auditou 60% dos fabricantes e 10%
dos prestadores de serviço do segmento que têm o selo Pró-Criança,
dado às empresas que se comprometem a não empregar crianças.
A faculdade fechou um convênio
com o Instituto Pró-Criança há um
ano para realizar o trabalho e deve
divulgar relatórios semestrais.
A primeira etapa, que teve os resultados divulgados anteontem à
noite, não identificou a utilização
de mão-de-obra infantil.
Apesar do resultado positivo, o
superintendente do Instituto Pró-Criança, Maurilo Casemiro Filho,
38, diz que o trabalho infantil não
está totalmente erradicado.
"O que temos até agora é uma
confirmação que as empresas auditadas não estão utilizando crianças e adolescentes. Mas isso não
significa que não possa haver."
Para o diretor da Facef, Alfredo
José Machado Neto, a pesquisa
confirma a validade do selo. "Até
agora, existia um compromisso de
não utilizar trabalho infantil, mas
ninguém confirmava se isso de fato estava ocorrendo."
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