Ribeirão Preto, Sábado, 1 de maio de 1999

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INFÂNCIA
Calçadista deixa de usar crianças
Auditoria descarta trabalho infantil

da Folha Ribeirão

Uma auditoria feita em indústrias de calçados de Franca no segundo semestre do ano passado confirmou a erradicação do trabalho infantil em empresas do setor.
A Facef (Faculdade de Ciências Econômicas, Administração e Ciências Contábeis de Franca) auditou 60% dos fabricantes e 10% dos prestadores de serviço do segmento que têm o selo Pró-Criança, dado às empresas que se comprometem a não empregar crianças.
A faculdade fechou um convênio com o Instituto Pró-Criança há um ano para realizar o trabalho e deve divulgar relatórios semestrais.
A primeira etapa, que teve os resultados divulgados anteontem à noite, não identificou a utilização de mão-de-obra infantil.
Apesar do resultado positivo, o superintendente do Instituto Pró-Criança, Maurilo Casemiro Filho, 38, diz que o trabalho infantil não está totalmente erradicado.
"O que temos até agora é uma confirmação que as empresas auditadas não estão utilizando crianças e adolescentes. Mas isso não significa que não possa haver."
Para o diretor da Facef, Alfredo José Machado Neto, a pesquisa confirma a validade do selo. "Até agora, existia um compromisso de não utilizar trabalho infantil, mas ninguém confirmava se isso de fato estava ocorrendo."



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