Ribeirão Preto, Segunda-feira, 01 de Agosto de 2011

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice | Comunicar Erros Alta de salário já é discutida nos bastidores DE RIBEIRÃO PRETO Apesar de não ter sido votado em nenhuma das Câmaras das dez maiores cidades, o salário dos vereadores eleitos em 2012 é debatido nos bastidores. Por lei, as Casas precisam definir o valor antes das eleições para que os vereadores não legislem sobre o próprio salário, já que muitos serão candidatos à reeleição. Presidentes de Câmaras da região defendem que deve haver reajuste, mas dizem que o teto permitido pelo aumento que os deputados federais aprovaram em 2010 não será atingido. Marco Antonio Garcia (PP), de Franca, disse que a alta pode variar de 30% a 40%. O valor máximo seria de R$ 12 mil. "Já se falou em R$ 8.000 aqui, mas acredito que vai ficar em cerca de R$ 6.500". Em Barretos, Videlson Paixão Leite (PTB) também disse que o valor não chegará ao teto, mas que o salário deverá passar de R$ 6.200 para R$ 7.800. "O teto é inviável porque a gente ultrapassaria os 73% permitidos pela Constituição para os gastos com a folha." Em Batatais, Carlos Domingos Pupim (PSDB) afirmou que o subsídio só será discutido em 2012, mas não prevê chegar ao teto. Já em Sertãozinho, há dois projetos sobre o número de vereadores aguardando votação. Um prevê a manutenção das atuais 11 cadeiras, outro aumenta a quantidade para 17. A Folha apurou que a tendência é a ampliação. Para se ter uma ideia, o novo prédio da Casa, previsto para 2012, tem a previsão de 21 gabinetes. Quanto aos salários, a assessoria do presidente José Aprígio (PMDB) disse que é "tradição" aplicar o limite baseado na remuneração dos deputados. Em São Carlos, Edson Fermiano (PR) pretende "congelar" os salários nos atuais R$ 5.800 até 2016. Texto Anterior: Região terá mais 60 vereadores em 2013 Próximo Texto: Ex-favelados descartam lixo, TV e até sofá no córrego Tanquinho Índice | Comunicar Erros

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