Ribeirão Preto, Terça-feira, 01 de Setembro de 2009

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CAMPO

MLST sofre racha em assentamento em Ribeirão

DA FOLHA RIBEIRÃO

O grupo do MLST (Movimento pela Libertação dos Sem-Terra) assentado há cerca de três anos na fazenda da Barra, em Ribeirão, está rachado. Os motivos que levaram um grupo de cem famílias, segundo os dissidentes, a tentar deixar o movimento vai da suspeita de desvios de recursos do governo federal para a construção de casas a ameaças da liderança do grupo quando há questionamento de suas decisões.
A hostilidade entre os dois grupos ficou mais acirrada desde sábado, quando o barraco de Madalena Caetano, 37, foi queimado. Ela disse ter certeza de que o incêndio foi provocado, apesar de não ter provas. Foi no barraco que, dois dias antes, aconteceu uma assembleia para definir detalhes da separação do grupo.
Segundo o líder do MLST em Ribeirão, Marcos Praxedes, o número de famílias que desejam deixar o movimento é "bem menor" do que cem famílias. O motivo da dissidência é político, diz o líder.
Ele nega uso irregular dos recursos do assentamento e diz que seu grupo é que sofre ameaças. Praxedes diz que irá pedir ao Ministério Público para que investigue o incêndio.


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