Ribeirão Preto, Quinta-feira, 01 de Setembro de 2011

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'Só privatização acaba com despejo ilegal'

Afirmação foi dada pela secretária do Meio Ambiente, Mariel Silvestre, durante reunião de comissão na Câmara

Para ela, solução está na criação de pontos de recebimento de entulhos na cidade por meio de PPPs

Silva Junior/Folhapress
A secretária Mariel Silvestre, Luchesi Júnior e Osvaldo Braga (à dir.), na CEE da Câmara

GABRIELA YAMADA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA,
DE RIBEIRÃO PRETO


A privatização da limpeza pública em Ribeirão Preto é a única alternativa da administração para o fim do despejo irregular de entulho da construção civil na cidade.
A afirmação foi feita ontem pela secretária de Meio Ambiente, Mariel Silvestre, durante a reunião da CEE (Comissão Especial de Estudos) da Câmara, que analisa o descarte desse tipo de material.
Segundo ela, a solução está na criação de recitulhos -pontos de recebimento- por meio de PPPs (Parcerias Público-Privadas). O projeto já está contemplado na PPP da limpeza pública, cujas propostas já foram recebidas pela Secretaria de Administração e serão abertas no dia 5 de setembro.
Com a parceria, a administração municipal tenta resolver o problema do baixo número de áreas licenciadas para receber os resíduos.
"Fizemos um levantamento e identificamos que, para atender a demanda de Ribeirão, as cinco áreas licenciadas são insuficientes. Precisaríamos de, no mínimo, 20."
Os recitulhos são áreas destinadas a receber até 2.000 metros cúbicos de entulho. A secretária afirmou também que um dos problemas enfrentados é a falta de ATTs (Áreas de Transbordo e Triagem). Isso ocorre, disse, por desinteresse do próprios empresários do ramo.

AUTORIZAÇÕES
Hoje, duas empresas realizam o serviço. Uma delas, a Reciclax, entrou com pedido de encerramento da atividade e em seis meses não deverá mais receber os entulhos.
A empresa, que pertence à holding Leão Ambietal, aguarda autorização da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) para a reciclagem de entulho no distrito de Bonfim Paulista.
A Aterp (associação dos transportadores de entulho) também aguarda a licença.
Já Osvaldo Braga, chefe da Fiscalização Geral da prefeitura, afirmou que, com a implantação da primeira usina de reciclagem, haverá intensificação da fiscalização.


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