|
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
Mototáxi já chega
a 4.000 na cidade
da Reportagem Local
O número de mototaxistas de
Ribeirão Preto aumentou de 1.000
para 4.000 em cerca de seis meses,
segundo agências de mototáxis.
O "boom", de acordo com entidades que representam mototaxistas, ocorreu devido à falta de
uma legislação específica e ao desemprego crescente na cidade.
"As grandes agências transportam hoje três vezes menos passageiros que há um ano, quando
surgiram as primeiras empresas
de mototáxi", afirma Luzia de
Paula Ribeiro Mendes, diretora da
ASA (Associação das Agências de
Mototáxi de Ribeirão Preto).
Metade dos motoqueiros é
free-lance em Ribeirão Preto
-migram de cidades da região ou
são desempregados-, segundo
Fernando Antônio Cavallari, diretor do Sindicato dos Condutores
de Veículos de Duas Rodas.
Ele afirma que esse tipo de mototáxi cobra menos porque está fazendo "bico". "Isso prejudica as
demais empresas", diz Cavallari.
No início de julho, empresas de
mototáxi chegaram a se reunir
com o prefeito Luiz Roberto Jábali
(PSDB) para cobrar a regulamentação da atividade.
Jábali prometeu enviar o projeto
de lei para a Câmara no início de
agosto, quando os vereadores retomam as sessões.
Segundo o pré-estudo feito pelas
entidades de mototáxi, o número
de motoqueiros será reduzido pela
metade após a aprovação da lei.
"Não acreditamos que isso irá
dividir a categoria", diz José Motta
Gonçalves, 34, membro da comissão que discute a legalização e presidente da Amigos para Sempre.
As três entidades que representam a categoria são unânimes
quanto aos riscos da ilegalidade.
"Hoje, da forma como está, qualquer pessoa sai montando empresa de mototáxi", diz Gonçalves.
Empresários da área afirmam
que pretendem criar regras de segurança para melhorar o atendimento desse serviço.
Texto Anterior | Próximo Texto | Índice
|