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Foco
Sargento de Ribeirão que estava no Haiti "guarda" cenário de destruição
DA FOLHA RIBEIRÃO
Um cenário de destruição,
pessoas mortas para todos os
lados e uma situação completamente caótica. Essa será a
lembrança do sargento do
Exército Rafael Brunhera, 23,
que voltou ontem a Ribeirão
Preto depois de presenciar o
terremoto que devastou o
Haiti no último dia 12.
Brunhera foi para o país em
junho do ano passado, em sua
primeira missão no exterior.
O sargento, que atua na área
de comunicação, conta que
sentiu os tremores de terra,
mas sua base, em Porto Príncipe, não foi afetada.
"Caiu estante, computadores e todos saímos no pátio
para saber o que estava acontecendo. Dava para ver a terra
tremendo", disse.
O sargento afirmou que,
após o incidente, acompanhou as equipes que iam para
as ruas. "Ficamos sem comunicação e, como só havia o rádio, eu saía com as equipes
que iam dar apoio ao pessoal
que se feriu", afirmou.
Ontem à tarde, familiares o
esperavam com faixa de boas-vindas. "Rezei todos os dias
pela proteção dele e dos colegas. Eu via as imagens terríveis pela TV e passei muito
mal até saber que ele estava
bem", disse a avó Luzia Lataro Brunhera, 74.
A mãe, Silvia Cardoso Brunhera, 53, fazia aniversário
quando soube do terremoto.
"Foi um susto. Só fiquei tranquila quando ele ligou em casa." O sargento, que chegou
ao Brasil no dia 27, passou por
exames e deve tirar férias.
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