BRUNA SANIELE
DA FOLHA RIBEIRÃO

A prefeitura de Franca fez uma operação na noite de ontem para retirar das ruas os carrinhos de lanche, conhecidos como bolotas, que ainda estivessem instalados nas vias públicas. A operação não tinha terminado até o fechamento desta edição.
O prazo dado pelo promotor Fernando Martins em TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) terminou anteontem, após quatro meses de "trégua" para que fosse votada a lei que disciplina a atuação dos boloteiros antes de sua retirada das ruas.
De acordo com a secretária do Urbanismo e Habitação de Franca, Valéria Marson, às 17h de ontem duas equipes de fiscais saíram às ruas para inspecionar se os 117 comerciantes que assinaram o TAC haviam realmente deixado as ruas.
Quem infringir a determinação terá de pagar multa de R$ 2.000 e poderá ter equipamentos de trabalho confiscados. Os boloteiros devem esperar uma licitação que vai permitir a exploração da atividade, o que não tem data para ocorrer.
"Nós estamos preparando o edital de licitação, que é complexo e deve passar pela procuradoria jurídica antes de ser aprovado", diz a secretária do Urbanismo.
Noé de Araújo, presidente da associação dos boloteiros, criticou o prefeito Sidnei Franco da Rocha (PSDB). "Eu tiro o chapéu para o prefeito. Nesses quatro meses ele disse que estava do nosso lado e agora conseguiu tirar todo mundo das ruas", disse.


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