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Periculosidade exige cautela
DO ENVIADO ESPECIAL A ARARAQUARA
O PCC (Primeiro Comando da
Capital) deve ser tratado com
cautela, principalmente pelo seu
grau de periculosidade, de acordo
com o promotor criminal de Araraquara, Naul Luiz Felca, que investiga uma suposta rede de corrupção formada por policiais e
funcionários na penitenciária da
cidade.
Segundo o promotor, o grau de
periculosidade dos integrantes faz
com todos tenham "receio" de se
expor. "O que esse pessoal tem a
perder? Nada. Para matar alguém
eles não pensam duas vezes", disse.
Felca cita como exemplo o líder
do grupo resgatado da penitenciária, chamado de Nenê (Márcio
Henrique Evaristo), que está condenado a mais de cem anos de
prisão.
A facção criminosa- que age
em grande parte dos presídios do
Estado- foi responsável pelo resgate de cinco presos da unidade,
no último domingo.
Nove pessoas foram mantidas
reféns da quadrilha, sete delas
pertencentes à família do ex-diretor da penitenciária Leandro Pereira, afastado da direção da unidade após a ocorrência.
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