Ribeirão Preto, Domingo, 04 de Fevereiro de 2001

Texto Anterior | Próximo Texto | Índice

Periculosidade exige cautela

DO ENVIADO ESPECIAL A ARARAQUARA

O PCC (Primeiro Comando da Capital) deve ser tratado com cautela, principalmente pelo seu grau de periculosidade, de acordo com o promotor criminal de Araraquara, Naul Luiz Felca, que investiga uma suposta rede de corrupção formada por policiais e funcionários na penitenciária da cidade.
Segundo o promotor, o grau de periculosidade dos integrantes faz com todos tenham "receio" de se expor. "O que esse pessoal tem a perder? Nada. Para matar alguém eles não pensam duas vezes", disse.
Felca cita como exemplo o líder do grupo resgatado da penitenciária, chamado de Nenê (Márcio Henrique Evaristo), que está condenado a mais de cem anos de prisão.
A facção criminosa- que age em grande parte dos presídios do Estado- foi responsável pelo resgate de cinco presos da unidade, no último domingo.
Nove pessoas foram mantidas reféns da quadrilha, sete delas pertencentes à família do ex-diretor da penitenciária Leandro Pereira, afastado da direção da unidade após a ocorrência.


Texto Anterior: Ação inclui assaltos e resgates
Próximo Texto: Presos tentam fugir de cadeia
Índice



Copyright Empresa Folha da Manhã S/A. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.